AS PRAÇAS PÚBLICAS PODEM VALORIZAR A HISTÓRIA E A CULTURA DE MARABÁ

PRAÇA SEM NOME, SITUADA NO BAIRRO LIBERDADE

Não restam dúvidas que temos boas e lindas praças, que nos beneficiam de inúmeras formas, pela beleza das árvores, canteiro de flores, parquinhos, academias e bancos colocados bem à sombra delas, claro que temos problemas com flanelinhas, ambulantes. As praças representam um bem enorme para encontros, socialização, um passeio matinal, uma caminhada bem cedinho, inclusive a prática de atividades físicas.

No entanto, diante de uma valorização da nossa história, esses locais podiam receber denominação mais apropriada em homenagem aos muitos feitos por nossos antepassados. Temos, portanto, algumas praças com nomes de personalidades do passado como: a Praça Monsenhor Baltazar Jorge (na rotatória da Folha 16), Praça Osvaldo Mutran Júnior (Novo Horizonte), a Praça Cipriano Santos (conhecida com a Praça de São Félix de Valois – Marabá Pioneira), Praça Francisco Coelho (Marabá Pioneira). Em breve vamos ganhar a Praça Raimundo Araújo Mesquita (Folha 16). Além do mais, na maioria delas inexiste uma placa com o nome do homenageado, cabendo a população guardar ou esquecer o nome do homenageado.

PRAÇAS SEM NOMES

PRAÇA SEM NOME, SITUADA NO NOVO HORIZONTE

A história é que, Praças com uma denominação propriamente dita, são poucas, basicamente são citadas de acordo com a sua localização, como por exemplo, Praça da Liberdade, Praça da Santa Rosa e etc. Muitas homenagens poderiam marcar as personalidades e resgatar momentos gloriosos da história mais distante como Carlos Leitão, Antônio Maia, João Anastácio de Queiroz, José Mendonça Vergolino, Pedro Peres Fontenelle, Norberto de Melo, Alfredo Monção, Pedro Marinho de Oliveira entre tantos outros personagens que ajudaram a desbravar e começar a linda história de Marabá.

Ou de personalidades mais recentes e merecedoras de destaques, muitas vidas dedicadas a esta cidade, o primeiro, médico, o primeiro juiz, o primeiro engenheiro, enfim, sem detalhas suas façanhas e merecimentos tantos, elencamos rapidamente alguns nomes: Dr. Amadeu Vivacqua (médico), Alberto Moussalém (engenheiro civil), Dr. Geraldo Veloso (médico e ex-prefeito), Miguel Pereira (fotógrafo), Dom José Foralosso (bispo), Dr. Silvino Santis (médico), Hiran Bichara (ex-vereador e fundador do Cine Marrocos), Dr. Antônio Pinheiro (médico), Desembargador Eronides de Sousa Primo (magistrado) e tantos outros que poderiam ser citados.

UM NÚCLEO HABITACIONAL COM RUAS SEM NOMES

É importante que nossos legisladores se atentem para valorizarem a nossa história, nossa cultura e prestem homenagens devidas e nos facilitem, pois, é muito mais fácil identificar uma praça pelo nome e pela localização. 

No complexo habitacional da Nova Marabá temos a nomeação de bairros como folhas, no entanto, para por aí, as ruas não tem nomes, apenas o número das quadras e lotes, que são informações secundárias e muito propícias ao planejamento urbano da administração pública, portanto, não temos na Nova Marabá ruas tal como conhecemos a Avenida Antônio Maia, a Antônio Vilhena, a Nagib Mutran entre outras. Agora, na questão das praças, podemos nos ajustar para nomeá-las.  Acho que é uma medida importante. 

Os anos iniciais foram de fundamental importância para o nascimento da promissora e progressista Marabá. Os feitos dos pioneiros são belíssimos, não só destes, mas, de tantas pessoas que desbravaram e deram enormes contribuições para o desenvolvimento econômica da Cidade, alguns, homenageados com nomes de ruas, como é o caso da Rua João Anastácio de Queiroz, de travessa, como é o caso da Travessa Carlos Leitão e de escolas municipais, precisamos voltar nossos olhares para que as praças não fiquem sem nomes. Estamos combinados?