segunda-feira, 13 de agosto de 2018

GASTRONOMIA PARAENSE SEM MUITO BRILHO EM MARABÁ

Maniçoba
O nosso maior cartão postal é, sem dúvida, a Orla Sebastião Miranda, bem de frente a Praia do Tucunaré que ferve de banhistas no meses de julho. A movimentação é intensa e chega até próximo das 22 horas a travessia de barcos paco-paco, mesmo a praia não tendo energia elétrica, embora, muitos que ali acampam ficam por dias seguidos, porém, observo que temos um outro cartão de visita pouco explorado, a nossa gastronomia paraense, muito pouco divulgada. Os restaurantes não fazem referência a essa riqueza inigualável que temos.

Uma cidade pode se tornar referência por um tipo de comida, exótica ou mesmo famosa, como já fomos com o peixe cozinhado no saco, nem sei se ainda fazem, mas, era um sucesso enorme, ganhou fama por alguns anos. E agora? Os turistas gostam deste tipo de novidade, de sabores e aromas diversificados. Podemos prender um turista à nossa cidade pelo paladar, deixá-lo com vontade de vir outras vezes. 


Os pratos paraenses são famosos no mundo inteiro, por seus ingredientes, por tradições indígenas, enfim, a gastronomia paraense não envergonha ninguém, mas, estou falando que nossos restaurantes não fazem nenhuma referência e não exploram esse potencial. Aliás, quem sabe onde há a comida paraense leva seu turista lá, quem não sabe leva-o para apreciar pratos que já são conhecidos. Sushi tem em todo lugar, agora a maniçoba, o tacacá não.

Não é demais lembrar que, Belém, a nossa Capital brilha no cenário nacional por ter ingredientes da cultura indígena, tem a melhor gastronomia do Brasil. O nosso açaí é famoso no país inteiro e como não explorar esse sucesso? E o nosso camarão, o caranguejo, nossos peixes e ervas? E o jambu, as nossas pimentas, a nossa farinha de mandioca?

Enfim, a nossa está vivendo um momento de muita timidez com este esplendoroso cardápio. Ao lado desses pratos estão histórias e lendas fantásticas. Estamos buscando parear com outras comidas enquanto temos algo totalmente diferente. Mas, é uma questão de escolha equivocada.

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