TUDO QUE OS EMPRESÁRIOS QUEREM DO TURISMO, O GOVERNO TAMBÉM DEVE QUERER

Crédito: Arnilson Assis

O Brasil tem um novo ministro do turismo, um novo desejo de projetar o país e atrair turistas, terá pela frente grandes desafios para ampliar a movimentação turística, como também o de convencer os governos estaduais e municipais a fazerem a sua parte. Muita coisa precisa melhorar, o próprio site do Ministério do Turismo traz informações defasadas em relação às secretarias estaduais, cujos links foram alterados há muito, estando, portanto, desatualizado, como ocorre com a secretaria de turismo de Alagoas (http://www.sedetur.al.gov.br/ ao invés de  www.turismo.al.gov.br) e, para não se estender muito, do estado do Amazonas (http://www.amazonastur.am.gov.br/ ao invés de www.visitamazonas.am.gov.br), sem contar outros estados onde nem o portal existe.

A recente eleição pôs em ação novos governantes, vieram para provocar uma mudança positiva frente ao caos que vivemos nos últimos anos, gerando milhões de desempregados, no caso do Estado do Pará temos mais de 500 mil pessoas desempregadas. Muitos se espera dos investimentos do setor privado e, no caso do turismo, o setor precisa de uma articulação para incentivar o turismo, essa costura necessária é feita por pessoas competentes que sabem como tirar o potencial, as vocações para o desenvolvimento regional. O fim da Secretaria de Estado de Turismo feita pelo nosso governador Hélder Barbalho, sinto muito em dizer, é um grande erro.


Por outro lado, tenho observado o comportamento de muitos empresários paraenses em torno da causa, de um Estado riquíssimo em atrativos naturais, gastronomia única e exótica, praias paradisíacas, cidades históricas, povo super receptivo e, no entanto, o turismo vive um momento complicado, relegado a um departamento comandado por um secretário adjunto, pondo uma pedra em cima de um efetivo de quase 90 servidores, quadro técnico especializado. Já no ano passado, final de governo deu uma esfriada e agora, no novo governo não teremos a secretaria de turismo, que agora fará parte da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Mineração e Energia (SEDEME), quem aconselhou o nosso jovem governador pode ter cometido erro estratégico e retira uma força econômica fortíssima. Embora seja começo deste governo, com o pensamento de enxugamento da máquina, tal medida não se justifica, pois, deixa de priorizar e fortalecer essa significativa vocação capaz de gerar muitos empregos e projetar positivamente o nome de nossas cidades.

EU QUERO O MESMO QUE VOCÊ QUISER, MESMO QUE VOCÊ NÃO QUEIRA NADA
Mais, o que se poderia esperar dos empresários? Que ficassem na passividade? Acho que não é por aí. Por mais que todos aprovem o nome do nosso jovem governador, as perspectivas positivas que a sua gestão poderá trazer, no entanto, aceitar silenciosamente o fim da Secretaria de Turismo é o mesmo que aceitar que o turismo não tem importância econômica.  Os empresários deveriam querer aumentar a sua lucratividade, de ter mais lucros e crescimentos nos seus investimentos. E o governo de ver o retorno de seus investimento, geralmente na proporção de, cada um real investido retornar sete reais.

O mais estranho de tudo é que o trade está calado, acomodado. Penso que tudo que eles deveriam querer, o mesmo deveria acontecer com o governador, ou seja, impulsionar o turismo como uma vocação e atividade altamente lucrativa.

É difícil imaginar o ESTADO DO PARÁ sem a SECRETARIA DE TURISMO. Vamos acreditar que esta medida possa ser retificada num curto prazo. Certo governador?