sexta-feira, 9 de outubro de 2015

2016, Ano do Turismo em Marabá, eu acredito

Museu Histórico em obras. Foto Arnilson Assis
A cidade de Marabá está na categoria B do turismo brasileiro, juntamente com Altamira, Parauapebas, Salinópolis e Santarém. A cidade vem se desenvolvendo continuamente e oferece variedades em atrativos locais. Sendo capital do Carajás e acolhe de braços abertos todos que aqui chegam. Essa classificação aponta o caminho e define novas políticas aos municípios, como crescer e receber investimentos federais. Mas, o turismo na cidade ainda é um ser ainda adormecido de políticas públicas e fortalecido por investimentos da iniciativa privada. Basta olhar quantos hotéis e restaurantes foram criados e outros tantos ampliados, quantas grandes locadoras se estabeleceram na espera do turista. Com o fracasso, até o presente momento dos grandes projetos federais como o da Hidrelétrica de Marabá, da Hidrovia Araguaia-Tocantins (desde que seja feita a derrocagem de pedras no leito do rio), dos Parques de Ciência e Tecnologia com as universidades, com o fim da Alpa e etc., tudo isso impactou no comércio local negativamente.

A chegada do Shopping Pátio Marabá foi o último dos grandes investimentos concretizados e vem atraindo os visitantes vizinhos e de outros estados. O empreendimento nivelou a cidade com as capitais e grandes cidades. As grandes lojas aportaram por aqui, as mesmas que estão nos grandes shoppings nacionais vieram e trouxeram qualidade e preços nacionais. O shopping junta num só lugar tudo que um visitante necessita, além de que, oferece entretenimento e cultura, com ambiente climatizado, limpo, segurança e estacionamento "grátis". 



Novos atrativos de Marabá


Centro de Convenções em obras. Foto de Arnilson de Assis
A cidade se reinventa continuamente, o próximo grande investimento turístico poderá ser entregue brevemente pelo governo do Pará, trata-se do segundo maior Centro de Convenções do Estado. Construído em área de 35 mil metros quadrados, dos quais 13.200 de área construída, poderá abrigar público de 15 pessoas em eventos simultâneos. 

O município também trabalha na recuperação e restauração do Palacete Augusto Dias, edificação símbolo da cidade pelo seu valor histórico que abrigará o Museu Histórico Francisco Coelho, a Pinacoteca e os arquivos fotográficos históricos. O recurso da ordem de R$ 1,5 milhão vem da mineradora Vale,




A necessidade de Políticas Públicas

A reativação da Secretaria Municipal de Turismo (Setur) está em pauta, é uma necessidade para o caminho exitoso que se aproxima. Todos os projetos, principalmente os locais precisarão do aval da secretaria. Mesmo para a obtenção de recursos estaduais e federais do setor, essa pauta passa por esse órgão público. Fazendo-a funcionar o município estará dando um grande passo para revigorar a saúde financeira do comércio e aumentar a arrecadação de impostos e  geração de empregos.

Com a reativação da Setur, também faz-se necessária a convocação do Conselho Municipal do Turismo sancionado em lei, congrega diversos segmentos empresariais e órgãos do poder público municipal. Essas propostas podem dar novas esperanças de um futuro mais promissor de uma política que foi paralisada e que agora demonstra ser a melhor oportunidade para a cidade e a sua melhor vocação no momento.

O estabelecimento da Setur e do Conselho é a grande sacada para inserirmos a cidade no circuito estadual e nacional do turismo. Com foco neste objetivo algumas reuniões foram realizadas e foram bastante produtivas.


Existem muitos Projetos para 2016


Foto de Premium Engenharia
Na atual circunstância o turismo é a bola da vez e as perspectivas são excelentes. O cenário visível, com a inauguração do Museus Histórico Francisco Coelho, do Centro de Convenções, a aprovação de vários projetos viáveis que temos em mãos, a iluminação da ponte rodoferroviária do Rio Tocantins fará da nossa cidade um canteiro de ações turísticas.

Sem o funcionamento da Secretaria de Turismo os projetos municipais não podem ser discutidos e aprovados, até a iluminação da ponte deverá passar por essa pasta. A captação de recursos do Ministério do Turismo e mesmo do Governo do Estado tem que passar pela Setur.

Eu acredito que 2016 será o Ano do Turismo em Marabá. Confio na aprovação de nossos projetos, na reativação da Setur, na entrega ao público do nosso Museu Histórico, do nosso Grande Centro de Convenções de nossos city tours.

Neste 07/10 o Sebrae anunciou a execução do Projeto Marabá de Turismo e Eventos 2016, cujo valor estou desautorizado a informar. Ainda neste mês serão realizadas entrevistas de demandas e ofertas turísticas. A metodologia complexa, quero dizer completa, agrega todos os passos para tornar esta cidade com os produtos e instrumentos necessários para a realização de Feiras, Simpósios, Congressos, enfim, eventos de grande magnitude que atualmente somente a capital detém essa expertise.  

No ano do turismo o nosso objetivo é aprender a trabalhar com estes instrumentos com o interesse na realização de grandes eventos e  a vinda de turistas, fortalecendo a cadeia produtiva que abrange diversas categorias profissionais e, aproveitar a estrutura que a cidade possui de hotéis, restaurantes, aeroporto, locadoras, shopping e, de sua localização privilegiada.



Localização privilegiada


Mapa da Emater Pará
É importante destacar a localização geográfica de Marabá, sede regional e capital da Região Metropolitana de Marabá tem no seu entorno, no raio de 250 quilômetros 25 cidades que agrega uma população de 2 milhões de habitantes ou, Acre, Roraima e Amapá juntos e, maior que a população do estado do Tocantins e de Rondônia.

A partir dessa localização, abrangência e população circunvizinhas temos, não somente a necessidade como também temos uma população regional consumidora de grandes eventos. Muitos dos eventos centralizados e sufocados na agenda do Hangar Centro de Convenções da Amazônia poderão, a partir do funcionamento do Centro de Convenções serem realizados aqui. 

A região, como visto, equipara-se a uma unidade da federação e pode promover eventos de diferentes interesses, relacionados a classe artística (música, dança, pintura, poesia, literatura, teatro e etc., cultural como eventos regionais, lendas e tradições, feiras de artesanatos, festivais gastronômicos, musica regional, do setor educativo com a promoção de eventos relacionados aos diferentes níveis educacionais, eventos da politica, de ações governamentais, empresariais, de lazer, do social, do desporto, religioso e etc.

Texto: Francisco Arnilson de Assis

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