segunda-feira, 12 de outubro de 2015

Turismo em Marabá nas férias, por que não?


Estamos em meados do mês de outubro, continua o fluxo de pessoas a procurarem as praias locais, notadamente vemos essa movimentação na praia do Tucunaré, principalmente por pessoas que amam esse tipo de lazer, gente dessa e de outras cidades se apaixonam e voltam sempre que podem. A mãe de um servidor público federal trouxe a mãe que reside no sul do país, conheceu e foi amor à primeira vista. Disse que deseja voltar outras vezes. Também uma pessoa que conheci recentemente e mora em Belém, veio pela primeira vez e conheceu a praia do Tucunaré, uma de nossas praias fluviais. Desde então, retornou por duas vezes e em todas elas não perdeu a oportunidade de passar pelo menos um dia se divertindo.


Exemplos como o mostrado acima nos alegra e nos motiva. Acreditamos que temos atrações naturais de lazer e encantos naturais expressivos da fauna e da flora. No caso da praia, é possível potencializar os períodos de férias escolares. As praias em Marabá podem receber farta programação cultural e de lazer, uma forma de segurar os locais e atrair visitantes. Acredito que devemos propagandear, divulgar nos meios turísticos, em municípios vizinhos, fazendo que tenhamos pessoas apostando no nosso turismo.

Uma ação como essa deve começar com bastante antecedência. É preciso que tenhamos farta programação e acreditar que temos parceiros. O trabalho compartilhado costuma ser valorizado pelos protagonistas da cidade. Vejo que temos todas as entidades do Sistema S e muitas delas possuem responsabilidades com o social e, que na prática ainda não foram cobradas por nossa sociedade. Cada um fazendo a sua parte, nem mais nem menos, conseguiremos oferecer uma excelente programação com eventos e artistas locais e regionais.

As férias de julho já passaram e daqui a pouco as entidades começam a programar o ano vindouro. Se elas não estiverem dentro de um contexto local as suas ações serão inócuas, não serão vistas. Mas, precisamos juntar o setor público, associações de classe patronal e trabalhadora do comércio e da indústria e planejar o ano de 2016.

Nas férias de Janeiro/Fevereiro de 2016 pode-se fazer uma programação para receber turistas. Sabemos que por falta de programação e mesmo de divulgação do que fazemos muitos se dirigem às cidades vizinhas em busca de entretenimento e lazer. Muitos vão procurar Imperatriz, Carolina no Maranhão e outros destinos do país tornando vazia a nossa cidade. Além das atividades urbanas podemos viabilizar eventos rurais como a visitação às fazendas, aproveitarem a gastronomia, os passeios fluviais, a pesca e mesmo o retiro para descanso às proximidades da natureza.

Servidos por dois rios, o Itacaiúnas e o Tocantins a gente não explora a potencialidade destes rios. Um passeio envolvendo esses dois rios com paradas em locais com infraestrutura para acomodação e pernoite e alimentação, oportunidade de pescar peixes e depois puder saboreá-los com nosso jeito, nosso tempero é algo totalmente viável. O passeio pode chegar em algumas vilas e ilhas espalhadas ao longo do trajeto.

Em algum lugar poder-se-ia parar para observar a fauna e a flora. Conhecer nossas florestas e suas árvores de grande porte, suas flores e seus produtos alimentícios e medicinais. E os animais? Claro que pode-se criar pontos de observação, andar por trilhas com guias e segurança. Tudo isso é possível.

Para escrever esse artigo descobri que as entidades do Sistema S fazem suas programações sem considerar os agentes locais, mas não custa nada mostrar para os representantes locais de seus compromissos e fazer suas atividades em conjunto ou dentro de uma programação. Não dá mesmo é não fazer nada. Eu vi na internet que algumas entidades do Sistema S fazem o social e incentivam e executam atividades turísticas. Façam suas pesquisas e vejam se eu tenho razão em colocar o assunto em pauta. Enfim, é preciso buscar um responsável por juntar as entidades que podem contribuir e construir um calendário e uma programação, uma campanha que possa segurar os locais e trazer mais e mais turistas para cidade e, as atrações os segurarão por dias. Turismo nas férias é mais uma possibilidade. Nós podemos criar o turismo e gerar renda para Marabá e Região. Vamos lá! Quem vai dar o primeiro passo?

Texto: Francisco Arnilson de Assis
Empresário e Diretor do Sindicato do
Comércio de Marabá (Sindicom)

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