terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Centro Cultural e Histórico de Marabá

Praça Duque de Caxias, Velha Marabá
O Centro Comercial de Marabá vem sofrendo transformações ao longo dos anos. Essa mudança ocorre com a construção da Orla do Rio Tocantins favorecendo a uma série de estabelecimentos, dentre bares, restaurantes e churrascarias e casas de shows, também trouxe inúmeras vantagens aos barqueiros e rabeteiros na condução de veranistas rumo a Praia do Tucunaré. Nos anos em que havia atividades de lazer era bonito de se ver a imensidão de pessoas para o translado Orla - Praia e vice-versa. 



Praça Duque de Caxias - Setor de Restaurantes
Restaurantes
Nas imediações está a Praça Duque de Caxias ganhou uma base para o funcionamento de bares e pequenos restaurantes. Mas, apesar de fortalecer a localidade, essa construção erigiu paredes que bloqueou a visibilidade do rio. Mesmo assim, foi uma atitude que objetiva criar espaços mais atrativos e mais alegres. O local ainda funciona atualmente com poucos estabelecimentos abertos. Nas imediações um play-ground para as crianças brincarem alegremente.


Praça Duque de Caxias - Coreto - Venda de Artesanatos
O Coreto
Ainda na Praça Duque de Caxias está um antigo Coreto, por anos funcionou um lago artificial no seu entorno como um aquário de peixes ornamentais. Atualmente não há mais essa beleza. Mesmo assim, o Coreto abriga um ponto de venda de artesanatos regionais bem elaborados com produtos que retratam um pouco de nossa cultura. Esses produtos chamam a atenção e são comprados para quem deseja presentear com uma lembrança da cidade. É um ambiente que contribui com o conjunto cultural e histórico. 


Praça Duque de Caxias - Feirinha do Artesanato
Feirinha do Artesanato
Ainda na praça, agora aos domingos, funciona uma feirinha muito simpática com a venda de artesanatos, livros, objetos de usos domésticos, camisetas, bonecas e brinquedos tem até música ao vivo. É um acontecimento que vem atraindo muita gente para conhecer e comprar souvenires e utensílios. Já é uma opção para a família marabaense. Os comerciantes ainda não possuem tendas ou barracas personalizadas que possam proteger suas produções das chuvas. O artesanato precisa ser amparado por políticas públicas e que os locais sejam realmente pensado para estes produtores.


Orla do Rio Tocantins - Praia do Tucunaré
Praia do Tucunaré
A praia ofereceu suas areias branquinhas até o começo deste ano. Havia barracas onde poder-se-ia aproveitar esse espaço de lazer. No entanto, o inverno que deveria vir com maior intensidade no mês de novembro de 2015, está chegando agora, com maior regularidades das chuvas. Se no veraneio não houve programações, agora, no inverno é que não vai ter nada. A gente costuma pensar em praia como um lugar mais ou menos organizado, pois bem, precisamos organizar e padronizar nossas barracas e atendimento aos consumidores. Em 2014 não houve programação oficial do veraneio. 


Museu Municipal Francisco Coelho
Museu Municipal de Marabá
Em frente à Praça Duque de Caxias temos uma obra paralisada. É o Palacete Augusto Dias que outrora abrigou a Câmara Municipal de Vereadores. É um prédio histórico que aguarda a restauração e a readequação para abrigar o Museu Municipal Francisco Coelho (MMFC), com a utilização de um elevador panorâmico em uma das laterais para maior acessibilidade, além de uma lanchonete nos fundos e de jardins no entorno. Estamos sem previsão de conclusão das obras, o primeiro prazo, abril de 2015. O segundo prazo, dezembro de 2015. No local não há um só trabalhador, tudo parado.


Praça Cipriano Santos - Toca do Manduquinha
Toca do Manduquinha
No Centro Cultural e Histórico ainda temos, na redondeza, agora na Praça Cipriano Santos (mais conhecida com Praça de São Félix) temos o Centro Cultural Toca do Manduquinha (CCTM) que foi reinaugurado em setembro de 2014 com decoração rústica e materiais recicláveis. Na reinauguração foi determinado que local destinar-se-ia para exposições de artes plásticas, fotografias, teatro, dança, artesanato e manifestações folclóricas. Observem que o piso no entorno está fragmentado. O prédio está muito bonito e fica difícil de caminhar nesta praça e chegar na Toca do Manduquinha.

Igreja de São Félix de Valois
A Igreja de São Félix de Valois, também na Praça Cipriano Santos  é uma construção do ano de 1920, uma das primeiras capelas na antiga Vila Marabá. Em 1926 foi destruída por uma grande enchente. A Igreja é o primeiro patrimônio histórico do município, tombado em 05 de abril de 1993. Os Festejos de São Félix acontecem em 20 de novembro e duram 10 dias com quermesses, música ao vivo, comidas típicas e muitas outras atrações.

Biblioteca Municipal Orlando Lobo
Era neste local que funcionava o Mercado Municipal de Marabá, foi restaurado e revitalizado e agora funciona a Biblioteca Orlando Lobo, localizada nas proximidades da Igreja de São Félix, na Praça Cipriano Santos, abriga grande acervo de obras literárias, serve para pesquisas escolares e auxilia na formação escolar de grande dos estudantes de Marabá. 

Projeto Rios de Encontro
No Cabelo Seco está o Projeto Rios de Encontro com a promoção da educação e da cultura e resgate histórico da cidade. O lindo trabalho da comunidade é elogiado por toda a cidade. Eles realizam atividades de dança contemporânea com raízes africanas. Este grupo fez apresentações culturais no Shopping Pátio Marabá no mês de dezembro. Foi um encantamento.

Cine Marrocos
Do outro lado, na Avenida Antônio Maia temos o Cine Marrocos, local onde funcionou o primeiro cinema da cidade. O local atende a uma grande clientela de projetos sociais de dança e músicas.


Como está o Centro Cultural e Histórico 
Apesar destes equipamentos de promoção cultural, pouco temos de atividades que possam atrair turistas. Esses instrumentos não seguem uma programação cultural ou não são divulgados os eventos. A Orla vive um momento sem agito, sem badalação, sem eventos musicais, sem o funcionamento da praia. Agora estamos no inverno e as chuvas afastam as pessoas da Praia e mesmo da Feirinha de Artesanato. O Coreto vive sua rotina com o seu movimento nos dias normais. Enfim, todos esses equipamentos precisam ser reativados e oferecerem seus préstimos à população.

O termo empregado foi, por analogia, instrumento. Pois bem, vamos considerar que sejam instrumentos musicais que proporcionam enorme prazer ao serem executados. Estão todos ali dispostos e, não há tantos assim, na cidade, reunidos. Os instrumentos estão a espera dos músicos, de um maestro para fazerem funcionar dentro de uma sinfonia. Então, precisamos dá um rumo a Cultura e a História de Marabá para que estes deem a sua contribuição a economia local. Está faltando o Maestro.

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