http://g1.globo.com/am/amazonas/ |
https://www.ariauamazontowers.com/ |
https://umpouquinhodecadalugar.com |
A notícia ruim, o Hotel fechou as portas entre 2016 e 2017, está em ruínas, tudo se acabando pela ação do tempo. O investimento consistia em um hotel formado por cinco torres, de quatro a sete andares, 186 suítes todos climatizados, mais um alojamento com 40 apartamentos para empregados, restaurantes com capacidade para 200 pessoas, auditório com 400 lugres, um anfiteatro, um mini auditório para 70 convidados, uma piscina média, um bar e um mini shopping.
As torres foram construídas em estrutura de concreto e
em madeira de lei e cobertas com alumínio. Existia uma pirâmide para meditação.
A estrutura oferecia 8 suítes construídas na copa das árvores chamadas de casa
do Tarzan. Havia 4 quilômetros de passarelas com estrutura em concreto e
madeira, dois helipontos, com duas torres de observação.
Mas, esse cenário se perdeu por conta de problemas
financeiros dos gestores, não conseguiram pagar uma dívida de R$ 1,5 milhão. O
Hotel Ariaú já foi a leilão por duas vezes não encontrando compradores, o valor
do empreendimento era de R$ 13 milhões.
O filme Anaconda
A história começa quando
sua personagem, diretora de um documentário a respeito da tribo perdida dos
Shirishamas, embarca para a Amazônia querendo descobrir mais sobre este mito
indígena. Seu time é formado por caras como o câmera Danny Rich (Ice Cube), o
engenheiro de som Gary Dixon (Owen Wilson, que nem deve se lembrar que fez isso
um dia), o antropólogo Steven Cale (Eric Stoltz, presente em dez entre dez
filmes ruins da história), entre outros.
Mas o destino deles muda quando a tripulação, que desce pelo Rio
Amazonas, cruza o caminho do ex-padre paraguaio Paul Serone (Jon Voight).
Verdadeiro vilão do filme, ele é na verdade um caçador de serpentes que força a
equipe de Terri a ajudá-lo a encontrar a lendária Anaconda, pela qual existe
uma recompensa milionária. Mas o foda é que o bichão não tá muito no barato de
ser capturado, seja vivo ou morto. E resolve contra-atacar.
Embora parte das cenas tenha sido realizada no Arboretum, uma espécie de
Jardim Botânico na cidade de Los Angeles, um pedaço enorme foi rodado ao longo
de algumas semanas de 1996 lá no Rio Negro, maior afluente da margem esquerda
do rio Amazonas. Parte do elenco americano estava desesperado por estar ali, em
meio à natureza, com medo dos mosquitos e principalmente das cobras brasileiras
reais.
Mas eles deveriam, talvez, ter medo é do animatronic da Anaconda, que
deu pau no meio das filmagens e saiu de controle, pulando pra lá e pra cá. No
fim, toma que os caras foram obrigados a usar um bocado de tomadas do animal em
CGI, que custou a ligeira bagatela de US$ 100 mil por segundo... e nem é lá tão
convincente assim.
Anaconda acabou se tornando um filme B por excelência até nos mais
singelos detalhes – como as regravações de áudio feitas para “suavizar” a
linguagem e conseguir uma classificação PG-13. Os “fucking” acabaram sendo
substituídos posteriormente por “freaking”, mas se você tem um ouvido apurado,
vai sacar claramente os momentos em que isso acontece. Pra completar, como num
filme de kung fu dos anos 70, existem sequências em que os lábios dos atores
não batem com o que está sendo dito, numa espécie de dublagem BEM ruim.
O resultado? Bilheteria monstro, claro, mas com direito a seis
indicações ao Framboesa de Ouro em 1998, quando a premiação ainda era
minimamente divertida, incluindo “pior nova estrela” para a própria Anaconda
(!).
Enfim, os americanos conseguem fazem do cinema um espetáculo fabuloso que se traduz em retorno financeiro. Depois, transferem esses cenários para os parques em Orlando, criando uma indústria do entretenimento e do turismo com ganhos constantes. Nós ainda não aprendemos esse segredo, aliás, temos poucos parques temáticos, muita coisa se torna mais complicada quando se fala em Brasil.
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