O setor de serviços que engloba o comércio é um dos mais produtivos na produção e geração de riquezas, graças a iniciativa privada o comércio é pujante e se rebola para se manter, sobreviver, não fechar as portas. O fechamento de um estabelecimento comercial deveria ser motivo de comoção local, principalmente em decorrência dos empregos perdidos, pais de famílias que, depois de décadas voltam a procurar por novas vagas, mas, infelizmente, parece, que mais fecham do que abrem empresas, a felicidade maior é vê-las de portas abertas. Do outro lado está outro tipo de trabalhador, o empresário, geralmente esquecido e quase sempre mal visto pela sociedade, é ele que gera 5, 10, 20, 50, 100 empregos e, sem reconhecimento justo, é perseguido com uma das cargas tributárias mais elevadas do mundo, por fiscalizações onde se cobra de tudo. Enfim, o patrão, o empregador, paga os seus funcionários, paga o contador, paga os impostos municipais, estaduais e federais, fica no vermelho, não lhe sobra nada.
Um empresário é um trabalhador que trabalha muito mais do que 8 horas diárias, muito mais. O seu pagamento é a sobra, se sobrar. Este setor fica alheio das atenções dos representantes do povo (dos vereadores), do prefeito, de entidades, não fazem uma campanha para se comprar no comércio local, campanha de vendas, não apoiam as ações empresariais, enfim, não é visto.