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O resultado chega depois de ganhar destaque na Expo Milão, na Itália, com turistas do mundo inteiro que conheceram as delícias, encantos e sabores da Amazônia, evento que reuniu mais de 150 países. Também, representa o acerto do governo do Estado e da Prefeitura em trilhar esse caminho, com a criação do Centro Global de Gastronomia e Biodiversidade que será inaugurado daqui a dois anos. Se vai dar certo, já há a certeza de que a resposta é sim. E para que não sabe a dificuldade de um reconhecimento internacional, esse trabalho de desenvolvimento da gastronomia já vem acontecendo há mais de 30 anos.
O Centro Gastronômico deverá ser construído nas imediações do Ver-o-Peso e terá um restaurante, laboratório de pesquisa, escola superior de gastronomia, um museu e também um barco-cozinha. Segundo a Secretaria de Integração e Políticas Sociais do Pará, Izabela Jatene: "esse é um passo grandioso no sentido de integração da Amazônia com o resto do mundo. Deixamos de de ser, a partir do Centro, apenas os fornecedores de matéria prima, de ingredientes. A gente passa a trabalhar isso numa lógica global e local".
No ano em que Belém completa 400 anos de existência, ser estaque internacional da gastronomia que melhor representa o Brasil, com características peculiares e variedade de ingredientes, é motivo para muita comemoração. E isso vai contribuir ainda mais para a atração de turistas, será mais uma coisa que os visitantes farão questão de conhecer, saborear, encantar-se e retornar em outras ocasiões.
Paulo Martins. Trabalhou muito na difusão da gastronomia paraense, o arquiteto Paulo Martins, chef do Restaurante Lá em Casa. "A comida paraense é a melhor representação da culinária brasileira, pois toda a sua base é composta de produtos de origem indígena" afirma. E ele tem percorrido os centros culinários mundiais aprendendo e divulgando nossas receitas típicas em festivais internacionais e ministrando cursos sobre o assuntos em muitas cidades e países.