domingo, 11 de dezembro de 2016

ICMBio forma monitores ambientais

Monitores Ambientais e Ambientalistas
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), órgão ambiental do governo brasileiro, criado pela lei 11.516, de 28 de agosto de 2007, tem uma base instalada em Marabá para o trabalho realizado nas Unidades de Conservações do Mosaico de Carajás. Isto tudo para o trabalho de fiscalização e conservação e, já iniciou o trabalho de destinação destas áreas para uso público, pelo menos já estão inseridas neste contexto a Floresta Nacional do Tapirapé-Aquiri, a Floresta Nacional de Carajás e a Área de Proteção Ambiental do Tapirapé, restando a Floresta Nacional do Itacaiúnas e a Reserva Biológica do Tapirapé.


Tornar as áreas citadas de uso público é uma tarefa das mais interessantes. Trata-se de abrir as portas destas florestas para visitas guiadas por monitores capacitados. E foi justamente ontem (09/12) na Universidade do Estado do Pará a Cerimônia de Formatura com a entrega dos certificados de conclusão, para uma turma de 12 monitores. Eles passaram por três etapas de treinamento, sendo uma delas nas unidades de conservação, processo prático que demorou sete dias, com toda a turma embrenhadas nas florestas. 

Mesa de Autoridades
Estiveram presentes autoridades importantes nesta capacitação e de ambientalistas, entre elas: Fernando Barbosa Peçanha Junior - Coordenação Regional do ICMBio 4 - Belém/PA, André Macedo Chefe da Floresta Nacional do Tapirapé-Aquiri, Raimundo Façanha Chefe da Reserva Biológica do Tapirapé-Aquiri, Jorge Bichara presidente da Fundação Zoobotânica de Marabá e do Conselho Municipal do Meio Ambiente de Marabá, José Pedro de Azevedo do Núcleo de Estudos Ambientais da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará - Unifesspa, Javan Motta da Universidade do Estado do Pará - UEPA e David Roger representando os formandos.

Prof. José Pedro enaltece a abertura das florestas para visitação
Entre as falas alguns destaques, o importante era a formatura dos monitores: o Dr. Jorge Bichara falou que nestes tempos atuais se fala muito em fechar as torneiras, reduzir os orçamentos e isso parece que não resolve nada. O que se vê hoje é algo muito importante, o ICMBio em Marabá não parou com seus trabalhos e termina o ano com muitos trabalhos promovidos; André Macedo relatou que a sociedade agora poderá conhecer o Mosaico de Carajás, os monitores foram capacitados para realizarem visitas guiadas, são áreas praticamente desconhecidas por muitos, com o projeto a "Comunidade vai a Flona",com uma preocupação ambiental e é pretensão abrir uma nova turma em fevereiro de 2017,vamos ver como vai ficar e, enfatizou a preocupação com a criação do Comitê de Bacias do rio Itacaiúnas e, finalizou dizendo que na crise o ICMBio conseguiu avançar muito na cidade como foi o processo de criação do viveiro de mudas (http://marabaturismo.blogspot.com.br/2015/12/maraba-ganha-escritorio-do-icmbio-e.html), contratar cinco novos servidores e etc; José Pedro da Unifesspa lembrou como era a entrada de pessoas e de funcionários da mineradora, as pessoas eram revistadas na entrada e na saída da Floresta de Carajás, as bolsas e malas eram abertas e vistoriadas rigorosamente, era muito difícil entrar nesta floresta e, abrir agora para uso público é uma grande conquista visitar as florestas, conhecer as savanas metalófilas, entre outras falas. 

Tudo está interligado!

Dinâmica refletiu o comportamento humano em relação ao planeta
Uma dinâmica foi apresentada e envolveu os formandos em alguns círculos, foram entrelaçados com um cordão. Todos ficaram interligados representando o planeta terra e tudo que nele há. Em seguida, uma pessoa passou no meio do círculo quebrando as conexões, o cordão cortado serviu de representação da ação de algumas pessoas a suprimir as riquezas do planeta, como a retirada do verde, dos minerais, dos animais e etc. A dinâmica serviu de reflexão para alguns dos grandes problemas mundiais que, às vezes não conseguimos explicar como foi que desandou, por que o clima está ficando cada vez mais quente, por que está chovendo menos e etc. A ação do homem em relação ao planeta está evidenciado, cada vez mais estamos interferindo no planeta e na nossa qualidade de vida. 

Um mundo de descobertas e de satisfações

Após a entrega dos certificados, da alegria e satisfação dos educadores e educandos, foi apresentado um vídeo com imagens da fase prática, das visitas as Florestas, dos lugares muito bonitos e a surpresa de conhecer grutas, florestas, cachoeiras, rios belíssimos, vegetação singular, de acomodações no meio da mata, de muito cansaço, de muitos sorrisos nos rostos, de se superarem em descer e subir, enfim, sair do mundo dito urbanizado e entrar no mundo verde das florestas. Experiência que foi concluída com bravura e muito mérito por 12 alunos que, a partir de agora foram certificados pelo Instituto Chico Mendes e pela Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará. 

Encerrando os trabalhos

Renild Barros, temos muito que lhe agradecer
Após a Cerimônia de Formatura foi apresentada uma exposição de fotografias, com as cores e os sorrisos, momento cultural com o trabalho do escritor Dan Baron com o projeto Rios de Encontros, com números musicais e uma apresentação de dança evocando três fases: Água, Terra, Fogo - lágrimas de esperanças, com duas garotas fazendo performances das mais difíceis, expressando na dança os elementos da natureza. Claro que foi excelente e muito bonito. E, finalmente um delicioso coffe-brake para todos os gostos. Valeu? Vale tudo! Obrigado Renild Barros na coordenação do Escritório do ICMBio pelo trabalho maravilhoso dessa interligada equipe.

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