Macapá. Crédito: Embratur |
O Ministério do Turismo atualizou a categorização dos municípios
que compõem o Mapa do Turismo Brasileiro. Esse instrumento é importante para
acompanhar o desempenho da economia do turismo nos municípios e serve também
como balizador de políticas do setor e direcionamento de verbas federais. O
Amapá tem dez municípios entre as categorias ‘A’ e ‘D’. Eles podem pleitear
recursos federais para eventos geradores de fluxo turístico.
A capital Macapá segue na
categoria ‘A’, Oiapoque na ‘C’, enquanto os municípios de Amapá, Calçoene,
Ferreira Gomes, Laranjal do Jari, Mazagão, Porto Grande, Serra do Navio e
Tartarugalzinho se mantiveram na ‘D’. Juntos, eles podem pleitear até R$ 2,4
milhões para a realização de eventos. Macapá pode receber até R$ 800 mil,
Oiapoque R$ 400 mil e os demais R$ 150 mil cada.
Para a nova categorização são
considerados fatores como aumento no número de empregos através do turismo,
ampliação de estabelecimentos formais de hospedagem, além do fluxo de turistas
domésticos e internacionais.
“A manutenção de Macapá no topo
do turismo e a melhoria na classificação de 358 destinos pelo país mostram que
nossos municípios têm trabalhado cada vez mais para fortalecer a atividade
turística. No que diz respeito ao Ministério do Turismo estamos atentos às
demandas do setor como melhoria de infraestrutura, legalização e qualificação
dos serviços”, avaliou o ministro do Turismo, Marx Beltrão.
Importante ressaltar que a
categorização é um processo dinâmico e perene que, assim como o Mapa do Turismo
Brasileiro, deverá ser atualizado e aperfeiçoado periodicamente. Assim, se um
município teve seu fluxo turístico e seus estabelecimentos formais de
hospedagem ampliados, provavelmente, na próxima edição da categorização, quando
os dados dele serão novamente considerados, ele poderá mudar de categoria.
APOIO DO MTUR - Segundo portaria 39/2017
do MTur, somente municípios classificados entre ‘A’ e ‘D’ podem pleitear apoio
a eventos geradores de fluxo turístico. Cutias e Pracuúba seguem
temporariamente de fora da lista dos municípios aptos a receberem recursos do
governo federal para este fim.
Todos os municípios – de A a E -,
estão aptos a pleitear recursos de infraestrutura, como construção de estradas
e rodovias de interesse turístico; de orlas e terminais fluviais, lacustres ou
marítimos; reforma de terminais rodoviários intermunicipais e interestaduais,
de aeroportos, de ferrovias e estações férreas de interesse turístico;
sinalização turística, entre outros.
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