O Círio
de Nazaré é para os paraenses uma grande festa, uma importante reunião de
pessoas. As famílias marcam e se encontram no Círio e reúnem as famílias, como
se fosse um Natal, mais, não há como comparar com a festa de final de ano, o
aspecto religioso e de muita fé é visto na procissão do Círio, realizada na
manhã deste domingo (8), em Belém. Tudo começa cedinho, às 5h da manhã os sinos
tocam e uma multidão comparece para a missa na Praça Caetano Brandão, em frente
a Catedral Metropolitana, o imenso lugar fica pequeno para tanta gente.
Após
a celebração presidida pelo Arcebispo Metropolitano de Belém, Dom Alberto
Taveira, com cerca de 150 sacerdotes, além de co-celebrantes, participaram da
celebração e a Schola Cantorum cantou durante a missa, como já é tradição, tem
início a romaria que vai percorrer 3,6 quilômetros de trajeto, até chegar na
Praça Santuário de Nazaré.
A
Imagem de Nossa Senhora de Nazaré saiu da frente da Catedral de Belém, na Praça
Frei Caetano Brandão e seguiu pela Praça do Relógio, Avenida Portugal,
Boulevard Castilhos França, Avenida Presidente Vargas e Avenida Nazaré até a
Praça Santuário. Um dos
principais símbolos do Círio é a corda, além do simbolismo, o objetivo da corda
é trazer maior fluidez no percurso da procissão, já que ela é atrelada a
Berlinda e puxada pelos romeiros. De forma antecipada, a corda da quinta
estação foi cortada pelos romeiros quando a procissão entrou na Avenida Nazaré,
por volta de 9h10.
Sem queima de fogos
Após 103 anos de tradição, não houve a
queima de fogos na Praça dos Estivadores. A proibição da homenagem foi
anunciada poucas semanas antes do Círio pela Secretaria de Estado de Segurança
Pública (Segup).
Segundo o órgão, por medidas de segurança, a queima de
fogos deveria ser realizada em uma balsa, na Baía do Guajará. Mas os
estivadores não concordaram com a alternativa e criticaram a diretoria da festa
de Nazaré por não tê-los consultado.
“Nós
começamos a arrecadar o dinheiro de um ano para o outro e 20 dias antes do
Círio eles vêm nos informar que não vamos poder realizar. O que vamos fazer com
esses R$ 52 mil em dinheiro investidos que foram agora jogados no lixo?”,
critica presidente do Sindicato dos Estivadores do Estado do Pará, Moisés
Sousa.
História
A primeira procissão saiu na tarde do dia
8 de setembro de 1793. O Círio passou a ser realizado pela manhã a partir de
1854, devido as fortes chuvas que aconteciam à tarde. Desde 1882, o bispo Dom
Macedo Costa, de comum acordo com o Presidente da Província, Dr. Justino
Ferreira Carneiro, resolveu que o ponto de partida seria a Catedral, o que
acontece até hoje. O segundo domingo de outubro ficou definido como o dia de
realização da procissão do Círio em 1901.
Com base no texto e imagem do G1: https://g1.globo.com/pa/para/cirio-de-nazare/2017/noticia/romeiros-saem-as-ruas-de-belem-para-a-grande-procissao-do-cirio-de-nazare.ghtml
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