Palacete Augusto Dias será Museu Histórico

Maquete  com elevador panorâmico lateral

O Palacete Augusto Dias foi construído na década de 1930 para sediar a Prefeitura Municipal, à Câmara Municipal e sua secretaria e ainda o Fórum. A Lei Municipal n°. 15 de 31 de dezembro de 1936 aprovada pela Câmara e sancionada pelo prefeito Augusto de Figueiredo Dias autorizou o Executivo a construir a obra com recursos do Orçamento de 1937. Anos depois o prédio passou a ser denominado de Palacete Augusto Dias, em homenagem ao prefeito que o construiu e que falecera em 1939.

Na década de 1970 a prefeitura se retira para sua nova sede, na Folha 31. Em 1993 o prédio abrigava somente o Legislativo Municipal, foi tombado como patrimônio do município mas, em 2010 a Câmara fora transferida para nova sede, na Agrópolis do Incra, sendo o Palacete repassado pela presidente da Casa de Leis para a Fundação Casa da Cultura para ser transformado em Museu Municipal.

Tentativa de Modernizar o Palacete

Placa da obra com prazo de conclusão

As obras de modernização para o funcionamento do Museu Histórico Francisco Coelho tiveram início e logo em seguida foram paralisadas, se encontram paralisadas. O prédio deveria abrigar a Pinacoteca, os arquivos fotográficos e históricos atualmente abrigados na Fundação Casa da Cultura, entidade responsável pela gestão do Museu Histórico.

As obras de modernização considerou o resgaste dos traços e a estrutural original do prédio, que vai precisar de algumas adaptações como a colocação de um elevador panorâmico e garantia de acessibilidade às pessoas com dificuldades de locomoção. E mais, descobriu-se a necessidade de climatização do espaço, não contemplado no projeto inicial.

O Palacete encontra-se com suas obras paralisadas e sem previsão de serem retomadas.

Tombamentos de Prédios Históricos

Segundo o Secretaria de Cultura Cláudio Feitosa, do Governo do Prefeito João Salame, ficou preocupado com descaracterizações ocorridas em prédios históricos tombados na década de 1990 e que passaram por modificações recentemente. São eles o antigo Mercado Municipal onde hoje funciona a Biblioteca Orlando Lobo e a Igreja de São Félix de Valois. Mas também a Praça Duque de Caxias que perdeu sua característica há alguns anos.

Polêmicas à parte, os tombamentos de prédios públicos não é um ato recorrente, pouco se faz, pouco se comenta quais são as construções que podem ser tombadas para que seja garantida em lei a sua conservação, para manter suas características originais. Neste ponto, há que se fazer um inventário do patrimônio histórico e cultural.

Fonte de referência: Depoimento de Cláudio Feitosa, retirado do Almanaque Marabá 100 anos.