Mais uma vez a palavra do momento é capacitação. O mercado de trabalho local não está preparado para as atividades voltadas ao atendimento turístico. A cidade ainda não possui qualquer tipo de qualificação para os interessados em trabalhar na área. Embora tenhamos muitos cursos superiores público e privado, esse setor ainda adormece sem se preocupar com a realidade das vocações econômicas locais, regionais e estadual.
Os cursos acabam focando em determinadas áreas básicas e, quase sempre chegam "enlatados", produzidos em locais distantes por mentes privilegiadas com a boa vontade de contribuir com as políticas públicas municipais. De fato, não passam de intenções. A realidade é que o nosso discurso dos últimos 10, 20 anos é esse, da falta de mão de obra para qualquer tipo de empreendimento local. Os empresários que aqui chegam sofrem muito, precisa qualificar todos os seus funcionários desde os fundamentos mais básicos aos mais avançados, mão de obra local não existe e, em muitos casos, eles precisam trazer gente de outras cidades. Mais uma vez se não capacita mão de obra em Marabá e, quem está preocupado com isso?
Os cursos acabam focando em determinadas áreas básicas e, quase sempre chegam "enlatados", produzidos em locais distantes por mentes privilegiadas com a boa vontade de contribuir com as políticas públicas municipais. De fato, não passam de intenções. A realidade é que o nosso discurso dos últimos 10, 20 anos é esse, da falta de mão de obra para qualquer tipo de empreendimento local. Os empresários que aqui chegam sofrem muito, precisa qualificar todos os seus funcionários desde os fundamentos mais básicos aos mais avançados, mão de obra local não existe e, em muitos casos, eles precisam trazer gente de outras cidades. Mais uma vez se não capacita mão de obra em Marabá e, quem está preocupado com isso?
A entidade que eu conheço que poderia trazer os cursos é o SENAC - Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial, com unidade na Cidade Nova, atuando na formação profissional voltada ao comércio. Mas, essa entidade ainda trabalha com produtos enlatados, os cursos já vem prontos da capital e chegam aqui pouco contribuem com o desenvolvimento da cidade. Se não somos referência no setor turístico, também, não estamos totalmente fora dessa realidade. E, considerando que temos esse potencial, essa vocação natural, por sermos uma cidade polo da região onde para cá veem pessoas de diferentes cidades, por termos maior porte e infraestrutura, por conta dos serviços e comércio mais pujantes, precisamos desenvolver a política do turismo e nos prepararmos para receber o Centro de Convenções de Marabá.
Quem poderia estar cobrando a realização destes cursos? Todo mundo do setor comercial. Desde as entidades representativas de classe, aos empresários em geral, os trabalhadores do comércio, dos prestadores de serviços e os poderes legislativo e executivo, nossos deputados estaduais e . O que quero dizer é que, se cobrar as ações virão. Se não cobrarmos a coisa fica apenas na reclamação. A sua entidade representativa pode contribuir com essa pauta, com a cobrança, pode juntar todo o segmento e pressionar. Mas, de forma isolada, cada um por si a coisa pode até apresentar resultados, mas, é mais difícil o sucesso. Desnecessário é dizer quais as entidades que podem cobrar, colocar as siglas delas, não é necessário fazer isso. Somos maduros e responsáveis, o silêncio de agora será a reclamação que virá depois. Vamos cobrar individual ou coletivamente, façamos cada um a sua parte. Vamos se mexer?
Segue abaixo alguns cursos do Senac - São Paulo para o setor de hotelaria e turismo:
Hotelaria e Turismo
A internet é a fonte maior de cursos presenciais e de ensino a distância, para todos os gostos e até mesmo gratuito ou com a cobrança de pequenas mensalidades. Este artigo é uma provocação, estive em Belém no começo deste mês de novembro e fiz as cobranças em diversas entidades do comércio. Mostrei-lhe a realidade que está distante das nossas necessidades. Mostrei-lhe que vamos ganhar o Centro de Convenções e não se pensa em capacitar, também para o turismo que crescerá ao longo dos próximos anos. Mais uma vez fico pensando, por que as coisas estão fora de sintonia e não se consegue por os cursos em conformidade com a necessidade do desenvolvimento local?
As capacitações ao setor turístico são diversas, desde a parte de decoração, organização de eventos, turismo receptivo, gastronomia, gestão, agente de viagens, agentes de aeroporto e a parte de hotelaria com um vasto campo de empregos disponíveis. A gente percebe o quanto os empresários locais sofrem por conta da falta de mão de obra. Não temos mão de obra qualificada na cidade, quem precisa empregar vai, também, ser o capacitador dessa pessoa, embora, o Senac deveria fazer essa função. Agora, com o Cetro de Convenções chegando e esse pessoal dormindo. Não sei não!
Informações sobre o Senac - SP:
http://www.sp.senac.br/jsp/default.jsp?template=971.dwt&testeira=998&theme=100&type=NONE&unit=NONE&sub=2&v=0001