Hidelnira Freitas: "As coisas em Marabá começam e, de repente fecham as portas". |
Nesta reunião todos os participantes puderam explanar suas sugestões e, a seguir, a transcrição das falas da última parte do debate de quase três horas de duração:
Hidelnira Freitas - Hotel Freitas
A gente recebe muitos visitantes, pesquisadores querendo saber da flora, da fauna, chegam no aeroporto, vão nos hotéis da rodoviária e lá, pegam as vans e vão viajar para Altamira, Canaã dos Carajás, Parauapebas e, o que a gente tem sentido é que eles não gastam dinheiro em Marabá porque a gente não oferece opções prá eles gastarem.
As coisas em Marabá começam e, de repente fecham as portas. A gente tinha o Carnaval e acabou, a gente tinha o Maraluar e acabou, a Ficam e tudo se acaba. A gente tem uma Quadra Junina maravilhosa e, tudo isso, podemos colocar em um calendário e fazer divulgação fora de Marabá e trazer turistas. O objetivo de todos nós é ganhar dinheiro e o turismo com o lazer e a cultura está tudo interligado.
O setor do turismo precisa se organizar e trabalhar juntos, ter uma representatividade, chegar na Prefeitura e exigir do Prefeito João Salame um Secretário. Se não tivermos um secretário não teremos força para lutar, para capacitar. É assim que deve ser.
O turista que ir na praia, não achou a praia. Ele não encontrou nada na praia. Quando havia eventos, como os shows de MPB todos os hotéis do setor da rodoviária ficaram lotados, gente de Parauapebas, Jacundá e de outras cidades.
Turismo de negócios por que? Porque somos uma cidade polo, em nossa volta temos várias cidades. As pessoas nos visitam para comprar carro aqui e quando vai fazer a troca, a vistoria e tudo que ele precisa, é aqui também. Ele dorme, come, resolve seus negócios, andam de táxi, tudo aqui. À noite ele quer ir para um lugar e a gente fala da Toca do Manduquinha e, tá fechada. Eles querem saber de um lugar para comer e sente dificuldades para encontrar. A gente tem que se movimentar, ganhar dinheiro e ser feliz. Obrigada.
A gente recebe muitos visitantes, pesquisadores querendo saber da flora, da fauna, chegam no aeroporto, vão nos hotéis da rodoviária e lá, pegam as vans e vão viajar para Altamira, Canaã dos Carajás, Parauapebas e, o que a gente tem sentido é que eles não gastam dinheiro em Marabá porque a gente não oferece opções prá eles gastarem.
As coisas em Marabá começam e, de repente fecham as portas. A gente tinha o Carnaval e acabou, a gente tinha o Maraluar e acabou, a Ficam e tudo se acaba. A gente tem uma Quadra Junina maravilhosa e, tudo isso, podemos colocar em um calendário e fazer divulgação fora de Marabá e trazer turistas. O objetivo de todos nós é ganhar dinheiro e o turismo com o lazer e a cultura está tudo interligado.
O setor do turismo precisa se organizar e trabalhar juntos, ter uma representatividade, chegar na Prefeitura e exigir do Prefeito João Salame um Secretário. Se não tivermos um secretário não teremos força para lutar, para capacitar. É assim que deve ser.
O turista que ir na praia, não achou a praia. Ele não encontrou nada na praia. Quando havia eventos, como os shows de MPB todos os hotéis do setor da rodoviária ficaram lotados, gente de Parauapebas, Jacundá e de outras cidades.
Turismo de negócios por que? Porque somos uma cidade polo, em nossa volta temos várias cidades. As pessoas nos visitam para comprar carro aqui e quando vai fazer a troca, a vistoria e tudo que ele precisa, é aqui também. Ele dorme, come, resolve seus negócios, andam de táxi, tudo aqui. À noite ele quer ir para um lugar e a gente fala da Toca do Manduquinha e, tá fechada. Eles querem saber de um lugar para comer e sente dificuldades para encontrar. A gente tem que se movimentar, ganhar dinheiro e ser feliz. Obrigada.
João Fernandes - EViagem Turismo
O Turismo de negócios é meio dissociado de políticas públicas, de prefeito, de governador, essa demanda existe e sempre vai existir pelo potencial que há na região. Vejo o trabalho incansável da Ísis, da sua persistência, isso me anima a continuar.
Eu quero sugerir a construção de pórticos nas três entradas da cidade, que são as portas de entrada, não vejo nada para chamar a atenção dos que chegam. Em Gramados (RS) as pessoas descem dos carros quando chegam na entrada, param param para tirar fotos, é um jardim e não tem nada de mais.
Nós temos os rios e eu lembro de uma cidade em Portugal que tem apenas um rio e as pessoas constroem casas na beira do rio e são realizados os passeis de barcos, lá eles colocaram infraestrutura, as pessoas param para descansar, se alimentarem, lá tem banheiro, tem o porto, tudo muito simples e fica lotado de turistas.
O turismo tem um mercado consumidor muito grande, nas Feiras. Nas cidades grandes tem os guias de turismo mostrando as feiras do livro, do artesanato, e as pessoas se interessam num domingo de manhã de ir a uma feira comer um pastel, tomar um açaí, comer um tacacá e, como levar um turista às feiras de Marabá? Nossas feiras são sujas, desorganizadas, como as pessoas fazem feira ali, como conseguem trabalhar? É o poder público que tem que melhorar isso. O Sebrae pode ajudar os feirantes. A prefeitura pode organizar os feirantes, começar a mudar para melhor, sem cachorro, sem esgotos.
Vejo agora, na minha frente, essa pintura da Igreja (de São Félix de Valois), se ela for desse jeito eu quero conhecê-la. E muitas pessoas poderão pensar da mesma forma. Acredito que dá para pegar uma parte da Velha Marabá e fazer a revitalização, como foi feito em São Luís do Maranhão no Projeto Reviver, o Centro Velho em Belém.
O Parque Zoobotânico é algo que poderia ser melhorado, colocar mais animais da fauna regional, as crianças e as famílias gostam desse passeio.
Show aqui quase não temos, vou na Expoama e demora duas horas em engarrafamento para ir e mais duas horas para voltar, tamanha a fila de carros que se forma, seria o caso de se fazer uma duplicação da rodovia para facilitar para quem está indo à Expoama.
Vejo agora, na minha frente, essa pintura da Igreja (de São Félix de Valois), se ela for desse jeito eu quero conhecê-la. E muitas pessoas poderão pensar da mesma forma. Acredito que dá para pegar uma parte da Velha Marabá e fazer a revitalização, como foi feito em São Luís do Maranhão no Projeto Reviver, o Centro Velho em Belém.
O Parque Zoobotânico é algo que poderia ser melhorado, colocar mais animais da fauna regional, as crianças e as famílias gostam desse passeio.
Show aqui quase não temos, vou na Expoama e demora duas horas em engarrafamento para ir e mais duas horas para voltar, tamanha a fila de carros que se forma, seria o caso de se fazer uma duplicação da rodovia para facilitar para quem está indo à Expoama.
Eu já fui em Alter do Chão em Santarém, o que é que tem lá que é mais bonito do que a praia do Tucunaré? Quando é inverno fica debaixo d´água do mesmo jeito que a nossa praia e nós temos condições de melhorar tudo isso, padronizar os barqueiros, de se faze as coisas com segurança. No meu modo de ver a nossa praia não perde nada para Alter do Chão.
Raimundo Alves da Costa Neto:"O turismo é a nossa tábua de salvação". |
Raimundo Alves da Costa Neto - Diretor do Sindicato do Comércio
Esse debate é muito singular, falar de turismo, eu que sou filho de Marabá e sei que tem que melhorar muito. O nosso desafio é grandioso, conscientizar os nossos gestores da importância do turismo para a região. O prefeito não dialoga com os barqueiros, rabeteiros, barraqueiros da praia do Tucunaré e todos podem contribuir com todos ganhando, faturando.
O turismo é a nossa tábua de salvação. Não é a hidrelétrica, não é a hidrovia é o turismo que vai desenvolver a região. O Centro de Convenções é uma obra de grande impacto, mais promissoras e próximas da gente que vai melhorar a economia de modo geral.
Francisco de Assis - Representante da Associação do Táxi Lotação
O Presidente é o Sr. Rogério que não pode comparecer. A gente não sabe falar direito sobre turismo. Estamos de braços abertos para apoiar essa luta. Estamos juntos para ajudar no que for possível.
Hildo Tavares - Representante da Secretaria Municipal de Assuntos Comunitários e Cidadania
Estou neste ato representando a Secretária Nágila Marina. Coloco que temos o projeto da Feira do Empreendedor que é uma feira de artesanatos que acontece todos os domingos na praça Duque de Caxias.
Encaminhamentos:
Pedro Correa: A proposta inicial era de fazermos um seminário reunindo os cinco segmentos: agronegócio, pecuária, indústria e comércio e o turismo. Observo que pela complexidade , principalmente do setor turístico, vamos conversar sobre a proposta dentro da comissão e propor, não só um seminário, mais dois ou três, de acordo com a necessidade, trazer todos vocês aqui, de diferentes segmentos e abrir um leque muito maior para esse setor.