Agora
não encontrei o impresso com as imagens que estão na minha mente. Refiro-me ao
material que recebi na feira PARÁ NEGÓCIOS 2015, quando estive no stand da
Secretaria de Turismo do município de Vitória do Xingu, no Pará. Vi que é um
município pequeno, disseram-me que tinha 13.000 mil habitantes. O trabalho ali
apresentado de excelente qualidade demonstra bom gosto em afirmar o turismo
como uma política de desenvolvimento local, aproveitando, já que é bem servido,
de belezas naturais. Ao que parece o olhar para o futuro é algo possível para o
prefeito daquele município. Planejar projetos e implementá-los na medida do
possível om os recursos hoje disponíveis é algo em que o gestor é mestre.
Localizado no Sudoeste Paraense, na Microrregião de Altamira tem uma área de 2.966,329 km2, IDH-M 0,597 PNUD 2010 (baixo), PIB de R$ 148.789,474 (IBGE 2012), PIB per capta de R$ 10.799,85 (IBGE 2012), surpreende por sua vontade de se autodesenvolver-se, trazer projetos significativos que muitos municípios maiores ainda nem pensaram, pelo menos até o momento, mas, essa gente já anda fazendo milagres.
Dar aos visitantes diferentes opções de lazer é isso que está se buscando, com diferentes medidas, como a implantação de um teleférico ligando o centro da cidade a um monte próximo. Turistas sendo transportados para observar o rio Xingu, a cidade e, por meio de lunetas, o tabuleiro de Umbaubal, o maior criatório de quelônios da América Latina. Esse era um cenário impossível de ser concebido há alguns anos pelos moradores de Vitória do Xingu, município que concentra 90% das obras da usina hidrelétrica Belo Monte, a 46 KM de Altamira, no Sudoeste do Pará que, agora fará parte de um conjunto de projetos turísticos em elaboração pela administração municipal, que pretende, ainda, levantar uma estátua no alto do monte (possivelmente de uma índia guerreira em homenagem aos primeiros moradores do município), além de criar uma estrutura de restaurantes e trilhas ecológicas.
O prefeito de Vitória do Xingu o Sr. Erivando Amaral pretende construir um planetário, seria o primeiro da região Oeste do Pará e aproveitar o potencial turístico do segundo maior empreendimento hidrelétrico do mundo, a Hidrelétrica de Belo Monte. E seguindo uma receita de sucesso, traça os planos para a construção do Centro de Convenções com vista para a Usina, com passarelas para facilitar o acesso dos visitantes ao local de geração de energia elétrica. O prefeito até concorda que os planos são audaciosos, mas justifica que o município precisa de uma base econômica que possa mantê-los após o término das obras de Belo Monte. O turismo será a grande saída. “Após Belo Monte, nós precisamos preparar nosso povo para que esteja qualificado para a área de turismo, que tem várias frentes anexadas, como a educação, a saúde, a agricultura, a cultura”.
O
prefeito vai mais além, olhando para frente e colocando os pés a caminhar, o
primeiro passo é a qualificação profissional. “Temos um consórcio de projetos
nessa área, mas sem pecuária, agricultura, cultura e produção, o turismo não
funciona”. Nosso município é muito bonito, com belas cachoeiras, um grande
tabuleiro de quelônios, uma piscicultura considerada das melhores no Pará. O
rio Xingu, canais e diques da usina Belo Monte, a usina, os eventos anuais realizados
no município, como Vitsol e outros.
Vamos
construir o Centro de Convenções da Transamazônica. “Teremos o único planetário
desta região, com um grande auditório”. A preocupação do prefeito se justifica pelo grande fluxo de pessoas atraídas para a cidade por conta do incremento econômico gerado na região a partir da construção d UHE de Belo Monte. Com mais de 70 por cento das obras concluídas, o projeto hidrelétrico já injetou uma grande quantidade de recursos na região, tanto na construção do empreendimento, quanto em ações mitigadoras dos impactos que a obra vai causar.
Uma paisagem exuberante, mas
ainda desconhecida pela maioria da população que reside no Norte do país. Assim
podemos definir a região conhecida como Volta Grande do Xingu, cercada por
cachoeiras, a Volta Grande se estende por um trecho de 100 km de um dos
mais belos e importantes rios brasileiros, o Rio Xingu que tem
uma extensão de aproximadamente 1400 km, sendo que destes 900 km são
navegáveis.
Esta cachoeira é conhecida
como “Cachoeira do Paquiçamba”. È justamente nesse período do ano
(conhecido como inverno amazônico na região Norte) que a cachoeira se encontra
com sua maior queda d’água, chegando a medir 30 metros de altura por seis
metros de largura. O local possui um paredão de pedras que mede aproximadamente
3 km de extensão. A queda das águas forma uma imensa cortina de rara
beleza além das corredeiras e da revoada de pássaros que embelezam ainda
mais a paisagem do Rio Xingu. O empresário Daniel Corrêa, sempre que pode,
visita a cachoeira. “Este local é o paraíso na Transamazônica. A gente pode
relaxar e ainda se divertir fisgando o famoso Tucunaré”, afirmou Daniel.
Essa e outras cachoeiras
paradisíacas além de trilhas, pousadas ecológicas, pesca esportiva, eventos
culturais estão sendo integradas para explorar o potencial turístico de Vitória
do Xingu, fazendo com que o município se torne um polo turístico no estado do
Pará. Este é o objetivo da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Turismo.
O turismo de barragem, que
inclui todas as atividades que podem ser feitas no entorno da futura Usina
Hidrelétrica de Belo Monte, que tem 93% de suas obras em Vitória do Xingu, se
juntará a essas atrações naturais, em um futuro próximo. Até lá, a intenção é
que o município já tenha uma estrutura montada para receber o turista de
qualquer lugar do Brasil e do exterior. “A secretaria deu, durante muito tempo,
prioridade ao meio ambiente, até porque para construir o turismo você precisa
ter uma consciência ambiental”, explica o Secretário Municipal de Meio Ambiente
e Turismo, Darli Silva. “Agora nós podemos dinamizar o setor com uma filosofia
de turismo social, em que todas as comunidades que estão próximas dos locais
com potencial turístico serão treinadas pra poder aproveitar o seu talento e a
sua capacidade pra se inserir no processo turístico”.
O secretário também adianta
que estão sendo feitas parcerias com a iniciativa privada. “O turismo é uma
grande fonte de renda que pode alavancar a economia da cidade, e oferecer
estrutura para que as empresas de turismo se estabeleçam na cidade, é uma forma
de fazer com que o setor caminhe com as próprias pernas, sem depender
especificamente do poder público para o seu desenvolvimento depois de
estabelecida”, concluiu Darli.
Fontes desta matéria:
http://www.vitoriadoxingu.pa.gov.br/tags/turismo
http://www.oimpacto.com.br/vitoria-do-xingu-prioriza-o-turismo-para-enfrentar-o-periodo-pos-belo-monte/
https://pt.wikipedia.org/wiki/Vit%C3%B3ria_do_Xingu