Foto Arquivo GEM |
A espeleologia se dedica ao estudo das cavernas, ambientes que podem ser utilizados judiciosamente no fomento ao turismo de aventura. Entretanto, em Marabá, ainda não houve nenhum movimento por parte da Secretaria Municipal de Turismo, no sentido de explorar essa potencialidade.
Segundo o espeleólogo Bruno dos Santos Scherer, presidente do GEM, existem no município de Marabá 18 cavernas, todas com mais de 5 metros de cavidade. A Caverna Marabá é a maior delas, com cinco salões. As primeiras foram descobertas pelo GEM em 1995 e as últimas, num total de oito, agora no mês de junho. Todas ficam localizadas na Serra do Sereno, quase na fronteira com o município de Curionópolis.
Segundo o espeleólogo Bruno dos Santos Scherer, presidente do GEM, existem no município de Marabá 18 cavernas, todas com mais de 5 metros de cavidade. A Caverna Marabá é a maior delas, com cinco salões. As primeiras foram descobertas pelo GEM em 1995 e as últimas, num total de oito, agora no mês de junho. Todas ficam localizadas na Serra do Sereno, quase na fronteira com o município de Curionópolis.
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O turismo de aventura é bastante valorizado em certas regiões do Brasil e pode movimentar uma importante cadeia de negócios. Mas o GEM não vê muita vantagem nisso, não. Segundo Bruno Scherer, o turismo produz efeitos nocivos à conservação das cavernas. "Se não houver uma política séria de exploração com sustentabilidade e medidas mitigadoras, o turismo pode se afirmar como um grande predador", adverte o espeleólogo, fazendo referencia ao que vem acontecendo com a Serra das Andorinhas, no município de São Geraldo do Araguaia. Ali, o turismo tem deixado tristes marcas de sujeira e depredação.
Formado por uma equipe de 40 profissionais - espeleólogos, biólogos e geólogos, entre outros especialistas -, o GEM realiza trabalhos de pesquisa nos Estados do Pará, Tocantins e Maranhão. Em 21 anos já documentou mais de duas mil cavernas, entre elas o famoso Labirinto de Máfica, a maior caverna de minério de ferro do mundo, localizada no município de Parauapebas.
O que é a Espeleologia
Foto Arquivo GEM |
Os espeleólogos devem estar dispostos a transpor difíceis obstáculos no escuro, realizar subidas e descidas através de cordas, atravessar pequenas aberturas na rocha ou grandes extensões de água, e se encontrar com o desconhecido (nunca se sabe exatamente o que aguarda o visitante no interior de uma caverna). Mas o ponto principal é ter consciência ecológica e querer conhecer mais sobre a formação e o desenvolvimento das cavernas, assim como sua delicada e exuberante fauna e flora.
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