Mesmo não tendo ainda o estímulo da oferta de produtos turísticos, essa atividade não tem que ficar inerte. Os visitantes chegam diariamente e circulam pela cidade, visitam o Shopping e outros lugares, querem conhecer a cidade. Na semana passada uma empresária de receptivo recebeu um grupo de mineiros, se encantaram com a Orla do Tocantins e o nosso lindo Por do Sol, e isso a deixou mais otimista. Imaginem quando tivermos o impulso da gestão pública com melhorias nos aspectos da limpeza, de ruas bem pavimentadas e sinalizadas, será um show. Mas, enquanto aguardamos podemos pensar na práticas de sensibilização e preparação para o recebimento de turistas. Por onde começar?
Alguns municípios começam pela prática de conduzir estudantes ou algumas comunidades locais para um "city tour", como se estes fossem um turista, requerendo sua participação neste processo. Este instrumento constitui-se numa valiosa forma de sensibilizar a população local sobre
a sustentabilidade do turismo, permite aumentar sua capacidade de
participação e de argumentação
frente a outros interlocutores. Claro que isto não pode ocorrer com um simples estalar de dedos, precisará de uma maior conscientização sobre a boa prática quanto a ao turismo sustentável, de conceitos de proteção aos recursos naturais como forma de garantia de sua manutenção e continuidade para futuras gerações.
O bom exemplo da Flórida Cup
Jogadores de diversos países disputaram a Flórida Cup, torneio amistoso sem muita importância. Todos os clubes envolvidos na competição tiveram a oportunidade de levarem seus jogadores para um dia de fantasia. Muitos estiveram lá pela primeira vez. A divulgação das imagens dos atletas e das visitas foram bastante divulgadas inclusive pela Disney. É essa uma outra prática que podemos adotar quando chegam delegações na cidade. Me lembro de uma comitiva de empresários do comércio, vieram de Belém para um grande evento e, os mesmos chegaram, foram para o evento e em seguida para o aeroporto. É esse "modus operandus" que precisa ser repensado sempre que possível.
Não são apenas empresários, há pesquisadores, educadores que chegam na cidade e nada lhe é oferecido, nada é mostrado. Chegam com uma impressão e retornam sem o que dizer da cidade. E, tem o caso de Bragança, por pouco não visitei quando da realização de um festival gastronômico, minha amiga Josilene Casseb me recomendou para chegar pelo menos um dia antes, para que fosse possível um passeio pela cidade. Eu não fui e guardei esta boa ideia.
Como começar a sensibilizar nossas comunidades
Para uma única pessoa tomar a frente desta ação não dará certo. Precisará do envolvimento de pessoas voluntárias e de apoio institucional, no caso de estudantes com a Secretaria de Educação e, no caso de empresários da Secretaria da Indústria principalmente quanto a logística. Demais ações precisarão ser planejadas em reunião. Aliás, o melhor é envolver os parceiros e voluntários, começar devagar, saindo da inércia. Essa ação deve começar mesmo é com o trabalho de sensibilização e conscientização promovido por meio de oficinas com o grupo de estudantes ou da comunidade. Além do mais, trabalhar com turismo vai ter que envolver toda a sociedade, seja de estudantes, jornalistas, ambientalistas e etc.
Dentro da filosofia que para colher é preciso semear, então, comecemos semeando consciência turística entre adolescentes e jovens. Uma pessoa impactada nesta campanha, que tenha conhecido os aspectos turísticos de sua cidade jamais deixará de ser um Embaixador de Turismo. Você concorda?
Dentro da filosofia que para colher é preciso semear, então, comecemos semeando consciência turística entre adolescentes e jovens. Uma pessoa impactada nesta campanha, que tenha conhecido os aspectos turísticos de sua cidade jamais deixará de ser um Embaixador de Turismo. Você concorda?
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