Um coisa que posso dizer que há em todo o lugar é a violência, até parece que há nos Estados Unidos, na Inglaterra, na França e etc. A violência e a criminalidade recebem da mídia brasileira uma ênfase exagerada, as pautas são feitas para sensacionalizar, dar contornos mais que absurdos. Diariamente queremos passar a ideia que vivemos no país mais violento do mundo. A nossa violência é aumentada de tal forma que passa a sensação de total insegurança, mas não é verdade. E eu vejo que há repórteres e jornalistas muito especializados, se não há tanta, buscam a violência de outras cidades, de outros estados e enchem o horário da TV, das emissoras ou as páginas policiais dos jornais. A violência destrói a imagem de um lugar e as pessoas não querem ir para um lugar para correr risco de vida.
A escolha de uma viagem a passeio, uma excursão leva em conta vários fatores, entre eles da segurança pública. E são os formadores de opinião que trabalham na construção de uma imagem, positiva ou negativa. Alguns jornais do Estado foram orientados quanto ao cuidado na exposição de imagens de crimes, de não colocarem na capa, não porem imagens em close e etc. Mas, já se criou esse hábito no Brasil e precisa ser combatido. É possível dar um tratamento mais suave nas informações e nas imagens, evitar a repetição a exaustão. Esses veículos de comunicação deixam os seus leitores e expectadores totalmente amedrontados e com medo inclusive de sair de casa.
A imprensa brasileira está nas mãos de muitos políticos e estes, com estes importantes instrumentos de comunicação, de uma forma nada isenta servem-sem destes para atacar o governante opositor, atendendo aos interesses ideológicos e politico partidários. Atacam o prefeito e o governador pela insegurança e diariamente fazem isso, criticam que não faz nada e que a Cidade e o Estado estão abandonados. Particularmente acho que este expediente aparentemente inocente destrata o renome de uma cidade, coloca-a numa situação de rejeição para quem assiste, ouve ou lê os artigos e programas diários.
A Violência pode interferir no fluxo turístico
Os atentados ocorridos em 2015 na França deixaram o país em situação complicada em relação ao turismo, coube ao presidente baixar 59 medidas extremas para por fim a situação de medo. Mas, no entanto, o estrago foi grande, uma pesquisa com 205 agentes de viagens constatou que aproximadamente 48 por cento de seus cancelamentos estavam relacionados às imagens do terrorismo. Caiu em 50 por cento a clientela nos restaurantes e uma baixa de 22 por cento na ocupação dos hotéis.
A Imagem do Brasil no Exterior
A gente sabe que a imagem do nosso país no exterior foi construído por nós mesmos, por nosso jeito de expor em excesso os nossos problemas e mazelas. Tal iniciativa acontece diariamente nas mídias, atingindo diretamente o turismo. Os fatos vão somando-se continuamente, foi o massacre no Carandiru em 1992, o assassinato de crianças de ruas no Rio de Janeiro e outros mais recentes que não merecem ser citados, reforçam a ideia de um local inseguro e
com diversos problemas de ordem política, econômica e social, os quais, mesmo não
envolvendo turistas, poderão afetar a demanda turística internacional. Assim, estamos influenciando negativamente a escolha de muitos quando pensam em conhecer esse país ensolarado e rico em belezas naturais.
Agora, é possível agir no combate a violência como estímulo a visitação, isto é um fato que realmente agrada em cheios aos turistas.
TURISMO E AÇÕES SOCIAIS CONTRIBUEM PARA REDUÇÃO DA VIOLÊNCIA EM FOZ
15/04/2016
A queda dos índices de homicídio em Foz do Iguaçu já tirou a cidade do topo do ranking de assassinatos de jovens, no Brasil. No índice de assassinatos por 100 mil habitantes, a redução foi tão significativa que Foz do Iguaçu foi superada pela região de Curitiba. Em 2014, o município teve o menor índice de assassinatos dos últimos 25 anos, de acordo com o Atlas da Violência 2016, feito pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – Ipea.
O delegado chefe da 6ª Subdivisão Policial de Foz do Iguaçu, Alexandre Macorin, atribui a queda da violência a três fatores principais: o crescimento do turismo, com aumento da oferta de empregos; os programas de proteção à criança e ao adolescente, como os de iniciação e incentivo ao trabalho e os vinculados ao esporte (atletismo, canoagem slalom, rafting e vela optimist); e uma ação policial mais efetiva, que incluiu a transformação de distritos policiais em delegacias especializadas, como a de Homicídios e a Delegacia do Adolescente.
As delegacias, disse o delegado, possibilitam que se tire de circulação as pessoas que cometeram infrações, coibindo novos crimes. No seu relatório, o Ipea destacou que a queda do índice de homicídios no Paraná também se deve à integração entre as polícias Militar e Civil, a uma maior qualificação dos policiais e ao trabalho de inteligência policial e polícia científica.
Os números
Entre 2004 e 2014, Foz do Iguaçu apresentou uma queda de 64,98% no número de homicídios, enquanto no Paraná a redução no período foi de 4,3%. No ano passado, a cidade registrou 90 homicídios, contra 326 em 2009, por exemplo. Com o resultado, a taxa de homicídios foi de 31,51 a cada 100 mil habitantes, em Foz do Iguaçu, enquanto na região de Curitiba esse índice se elevou para 40,19 homicídios a cada 100 mil habitantes.
Os números entre 2004 e 2014 levaram Foz para o segundo lugar entre os municípios que mais reduziram a taxa de homicídios. A queda foi de 58,76%, atrás apenas da registrada na capital paulista, onde a diminuição foi de 64,98%.
Repressão
O analista criminal Stanley Fernandes Alves, em entrevista ao Profissão Repórter, da Rede Globo, apresentado na quarta-feira (13), acrescenta ainda outras causas para a redução da violência em Foz do Iguaçu. Além do fortalecimento do turismo, ele cita a repressão ao contrabando e ao tráfico de drogas, feita pela Polícia Federal e Receita Federal. Segundo ele, o contrabando “tem relação direta com a criminalidade em geral”.
O programa da Rede Globo mostrou que, em 2014, Foz do Iguaçu deixou de liderar o ranking de morte de jovens, passando para a 16ª posição. Esses assassinatos são quase sempre provocados pelo envolvimento dos jovens com o contrabando e o tráfico de drogas.
Alerta
O delegado Alexandre Macorin, no entanto, disse que as autoridades policiais estão preocuadas e atentas a dois fatores que podem contribuir para o aumento da criminalidade em geral, incluindo homicídios: a crise econômica e adoção, pelo Poder Judiciário, da audiência de custódia, em que os presos em flagrante têm que ser apresentados rapidamente a um juiz. Segundo o delegado, na maioria dos casos, os suspeitos são liberados também rapidamente e, com isso, podem voltar a cometer crimes.
https://www.itaipu.gov.br/sala-de-imprensa/noticia/turismo-e-acoes-sociais-contribuem-para-reducao-da-violencia-em-foz?page=21
Pesquisa:
https://vidaeestilo.terra.com.br/turismo/setor-de-turismo-sente-os-efeitos-dos-atentados-em-paris,a6f5d2a4f08a2049e45e2a70dd3e144c783o9sag.html
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