quarta-feira, 17 de maio de 2017

Enquanto a indústria não chega

Autoridades na assinatura do protocolo de intenções da Cevital Group
em mar/2016. Crédito da Agência Pará de Notícias
De certo que há boas expectativas para o município de Marabá, muitas esperanças por parte dos empresários por esse bom momento. Eu também, mas, não sabemos quando estes chegarão por aqui. Ainda aguardamos o Projeto Aços Laminados do Pará – ALPA. Ainda se fala no meio político sobre a implantação do Projeto do Aproveitamento Hidrelétrico de Marabá, que deveria ter começado em 2015, e o grande investimento do Cevital Groupe em uma siderúrgica e de uma estrada de ferro e, por fim, a Derrocagem do Pedral do Lourenço com impacto de vizinhança. De certo, a cidade é acreditada por muitos, em obras, já em processo de conclusão a construção do Supermercado Líder e do Atacadão do Carrefour.

Enquanto a indústria não chega, a cidade vive do comércio local, bastante diversificado, mas, atingido pela profunda crise econômica do país e de algumas gestões municipais que, parece um fenômeno a alcançar muitas cidades, vem fechando lojas e desencadeando elevado número de desempregados. O comércio tem sido uma grande base para a economia local e vem garantindo muitos empregos e contribuindo com a gestão municipal, até quando?

Diante de inúmeras vocações econômicas, o comércio dá a sua grande parcela de contribuição. Outras vocações podem fazer muito, como a agricultura, a cultura e o turismo. Esses instrumentos servem-se de uma base já instalada, há muitos grupos culturais, calendário cultural e toda uma rede de apoio ao turismo precisando decolar.  Tanto a Cultura poderá fazer parcerias com o Estado e com o Ministério da Cultura e, também, o Turismo que inclusive o Ministério do Turismo vem tentando impulsionar esta atividade na Amazônia, como foi definido neste ano, será a vitrine do turismo brasileiro em 2017 e, que injetará 20 milhões na divulgação.

A indústria da Alpa foi anunciada em 2008 e não vingou, as expectativas provocou a vinda de muitos trabalhadores, a cidade foi chamada de “Tigre da Amazônia” pela revista Veja. Os investidores vieram para esse novo "eldorado". A Hidrelétrica está fora do debate, a Derrocagem do Pedral está em fase de estudos ambientais e ainda vai demorar um pouco. A Cevital Groupe tinha a expectativa de inicio das obras em 2016 e início de operação para 2019. Esses fatos evidenciam o aqui agora de nossa população, todos precisam viver, trabalhar e ganhar para o sustento de suas famílias, as empresas precisam ter uma economia produtiva e, estamos esperando e esperando, enquanto a indústria não chega vamos precisar fazer alguma coisa para o bem de todos. Precisamos acreditar e agir.

Enquanto ela não chega eu quero ser feliz, todos querem. Querem o seu emprego de volta. Há uma saída, várias saídas. Enquanto as indústrias não chegam a gente precisa dar um impulso na economia. Eu poderia dizer um monte de saídas e alternativas mas, deixemos para os especialistas de plantão, vamos chamar os universitários, perguntar no Posto Ipiranga. 

Francisco Arnilson de Assis

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