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Natal já nasceu cidade, em 25 de dezembro de
1599, e por questões estratégicas. De lá partiram as expedições que fundaram
Fortaleza (CE), reconquistaram São Luis (MA) do domínio francês e chegaram até
Belém (PA). A festa de aniversário vai até 6 de janeiro, quando é celebrado
outro feriado local dedicado aos Reis Magos. A data relembra a chegada dos
colonizadores ao Rio Grande do Norte e a construção da Fortaleza dos Reis
Magos, em 1598, um ano antes da fundação da cidade. A construção, cercada pelo
mar, ainda hoje é o principal monumento do estado e um dos atrativos históricos
mais visitados da capital.
Localizada entre as dunas, o rio Potengi e o mar, na esquina do
Brasil, onde o continente mais avança no Atlântico, Natal é um dos destinos
turísticos mais conhecidos dentro e fora do país. Além dos atrativos históricos
decorrentes da localização geográfica privilegiada, a cidade se consolidou como
destino de sol e mar. São 400 km de praias de areias alvas e águas mornas o ano
inteiro ao longo da costa potiguar.
O término do ciclo natalino coincide com a alta estação turística
e do verão. Enquanto os turistas invadem a cidade, os locais debandam para as
praias ao norte e ao sul da capital para a tradicional temporada de veraneio.
Veranear é sinônimo de banho de mar, comer e beber com o pé na areia, além de
rede armada nos alpendres das casas à beira mar.
É nesse clima de festa tropical, bem ao
estilo potiguar, que os turistas se mesclam aos nativos. Eles riscam as dunas
em buggies velozes, deslizam ao sabor dos ventos sobre as ondas do mar e
lagoas, praticando esportes aquáticos ou simplesmente descansam, seguindo
hábitos locais, curtindo o litoral no bom e velho estilo “sombra e água
fresca”. Tudo isso é possível graças à boa infraestrutura oferecida aos
turistas como o polo gastronômico e hoteleiro de Ponta Negra, cartão postal da
cidade e aos resorts da Via Costeira, avenida litorânea pontilhada de hotéis ao
longo de dez quilômetros de dunas e praias. A região ainda abriga os principais
restaurantes da cozinha regional e de frutos do mar. Bares e casas noturnas
também ocupam a orla de Ponta Negra. O turista ainda encontra o melhor do
artesanato potiguar e produtos sertanejos em mercados e casas especializadas.
Pertinho de Natal, mais ao sul, os visitantes encontram atrativos
como o Maior Cajueiro do Mundo, na praia de Pirangi, onde também é possível
fazer passeios de barco e mergulhar nas piscinas naturais. Em Tabatinga, o
turista pode se revezar entre um banho de mar e outro na lagoa de Arituba. Já
ao norte, além dos passeios de buggy pelas dunas e banhos de lagoa em Genipabu
e Jacumá, tem os Parrachos de Maracaju com mergulho entre os cardumes que
habitam os bancos de corais. Natal é a porta de entrada para quem visita
outros dois destinos turísticos do Rio Grande do Norte: a praia de Pipa, famosa
pelas suas falésias de cenário paradisíaco para brasileiros e estrangeiros e
São Miguel do Gostoso, destino dos amantes de esportes náuticos como kit surf e
Wind surf. Os dois polos também são conhecidos pelo chame das pousadas, a
qualidade da gastronomia e a agitação noturna.
Por Geraldo Gurgel
http://www.turismo.gov.br/%C3%BAltimas-not%C3%ADcias/8380-natal-quatrocentona-e-cheia-de-charme.html
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