Imagem do Seminário de Turismo realizado em 28 de abril de 2016 |
O executivo municipal encaminhou na
manhã de ontem (05), mais uma vez, o projeto de lei que determina a fusão do
turismo na Secretaria Municipal da Indústria, Comércio, Mineração, Ciência e
Tecnologia – SICOM, mas, vendo que seria derrotado pela segunda vez, o vereador
Rae pediu de imediato “vistas” do processo. Tal estratégia não foi bem acolhida
pelos demais pares, que foram chamados para uma sala ao lado.
Muitos acreditam no potencial
turístico da cidade, acreditam que trata-se de um instrumento de promoção da
economia, do desenvolvimento que, quando incentivadas trás melhorias
significativas ao comércio e permite a geração de oportunidades de emprego. Enfim,
nesta questão muitos estão vendo o que se perde por não se ter políticas do
setor produtivo.
A fusão pretendida estava
justificada em bases equivocadas, pois, considerava o turismo como uma
indústria, sem chaminés. Mas, a realidade é que um setor que não fabrica
objetos físicos, promove com primazia a comercialização de serviços.
A questão subiu a temperatura e
os vereadores, pelo menos um grupo, conseguiu convencer seus pares para uma
conversa, acompanhado pelo presidente do legislativo, se dirigiram ao gabinete
do prefeito com uma determinação, a proposta seria reprovada outras vezes,
razão pela qual pediram a retirada de pauta de tal proposição. Compreendendo
que os vereadores estavam determinados, o gestor pediu para o procurador
providenciasse a retirada de pauta, pondo um pá de cal na questão.
Sabidamente temos alguns
vereadores que se opuseram de imediato, no caso da vereadora Irismar Melo,
Marcelo Alves, Pastor Ronisteu, Ilker Moraes, Nonato Dourado, Gilson Dias.
Mais, nesta caminhada apareceram outros apoiadores como é o caso do Presidente
Pedrinho Correa, Miguelito e outros. Neste processo, como uma comoção, outros
vereadores foram solidários.
Nos final das contas fica a minha
fala na tribuna da câmara, este ano, quando disse por analogia: “Uma secretaria
é como um poste e o secretário como uma lâmpada, vendo que a lâmpada não
acende, pede-se a retirada do poste”. Com a retirada de pauta em definitivo,
vamos continuar com o poste.
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