terça-feira, 19 de dezembro de 2017

CHEGOU O CENTRO DE CONVENÇÕES, SE ERA UM SONHO, ACHO QUE AINDA ESTAMOS DORMINDO

Secretário Adenauer Góes: A cidade precisa ser um ser pensante com 
conjuntura regional


Eu acompanho a trajetória recente do turismo de Marabá e me dou ao direito de certas afirmações, não com o intuito de criticar pessoas ou ações, mas, no sentido de ver o que foi e o que deixou de ser feito. Vamos retornar para o ano de 2008, o prefeito Tião Miranda instituiu a Lei n.º 17.326 de 30 de dezembro de 2008 de criação da Secretaria Municipal de Turismo – SMTUR. Em 2009 Maurino Magalhães (2008 - 2012) assume como prefeito eleito,  ativou e empossou a senhora Vanusa Barbosa como secretária, ela trabalhou por três anos, conseguiu imprimir um bom trabalho.






O prefeito João Salame (2013 - 2016) assume em primeiro de janeiro de 2013 e empossou a senhora Avanir para comandar a secretaria de turismo, não sei o que esta conseguiu promover, não sei mesmo, e ficou apenas 2 anos. Em maio de 2016 Salame deu posse a secretária Jeania Lima, esta correu para fazer a programação de veraneio, arrumou e embelezou o caís de embarque e desembarque e ofereceu em julho programação para a praia do Tucunaré e Geladinho. Em agosto foi exonerada e a secretaria ficou inativa.

Tião Miranda elege-se prefeito em 2016 (2017 - 2020) assume em janeiro de 2017, buscou extinguir a lei de criação da secretaria de turismo, mas, já retirou o projeto de pauta. Até o momento não sinalizou como será a sua política voltada ao turismo, considerando o recebimento do Centro de Convenções da alegria demonstrada em público, espero que tome as rédeas das ações de sua competência. Por enquanto a secretaria encontra-se desativada.

No discurso de inauguração do Carajás Centro de Convenções o Secretário de Estado de Turismo Adenauer Góes colocou a responsabilidade do funcionamento deste equipamento na classe empresarial e na sociedade. Até o presente momento a prefeitura está de fora da promoção do turismo e de ações que convirjam na realização e atração de eventos. Até a presente data, infelizmente a sociedade e a classe empresarial não perceberam  o seu papel perante o Centro de Convenções, também, a gestão municipal.

De 2012 até os dias atuais não se capacitou mão de obra, não se criou bases de união do trade. O ano de 2017, prestes a se encerrar, não foi apresentado o calendário cultural. Estamos deixando de articular a cultura e o turismo deixando de promover e divulgar a cidade. Cinco anos se passaram muito rapidamente, recebemos do Estado o Centro de Convenções e não temos mão de obra qualificada para muitas das ações necessárias.

Ainda faltam bases para que a cidade seja vanguarda ou polo irradiador do turismo, não temos uma secretaria funcionando, os empresários estão desarticulados e não se pensou em se buscar eventos para fazer funcionar o Centro de Convenções. Se a cidade possui 45 empresários do ramo hoteleiro, estes estão afastados, distantes da realidade, são 2.500 leitos de hospedagem quase ociosos nesta crise. 

O nosso aeroporto atualmente possui apenas 12 voos diários (não todos os dias) precisa ser alavancado em fluxo de passageiros. A cidade representa um entroncamento aéreo, rodoviário, fluvial e ferroviário na região de Carajás, mas, tudo desarticulado.

A cidade dormiu muito, está dormindo. O Dr. Adenauer Góes, Secretário de Estado de Turismo do Pará afirmou por várias vezes: “É a cidade que precisa se apoderar do Centro de Convenções e não esperar pelos eventos”. Agora já se tem onde promover grandes eventos e é preciso captá-los. Sem empresários não haverá negócios e nem geração de empregos. Enfim, afirmou também: “A cidade precisa ser um ser pensante com conjuntura regional”.

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