Em 1931 a primeira aeronave a pousar nesta cidade, o fez no rio do Tocantins, conforme relato de João Brasil Monteiro - Mair-abá - Coração de Mãe, pág. 163), era o hidroavião Catalina, híbrido ou anfíbio por seu uso em pistas e em superfícies fluviais, da empresa Condor. Este modelo de aeronave foi muito utilizada na Segunda Guerra Mundial nas missões antissubmarino. No Brasil foram utilizados no patrulhamento do litoral sob ameaça de aproximação de submarino alemães. Esses aviões tinham 19,46 metros de comprimento, trabalhavam como cargueiros e na aviação comercial por muitos anos.
Em 1937, segundo Monteiro, pousava mais um avião, um bimotor, dele desembarcaram vários passageiros que ficariam no porto da Casa Medeiros, gerenciada por Américo Mendes, que acumulava mais uma gerência, essa outra da empresa aérea Condor.
Na aviação civil brasileira foi operado por várias empresas: Cruzeiro do Sul, Panair, Aero Geral, Viação Aérea Santos Dumont, Itaú e Transportes Aéreos Bandeirante. Na Amazônia atendia mais de 40 cidades e no litoral. Também foi de uso da Força Aérea Brasileira para combater prováveis submarinos em nosso litoral, na Grande Guerra. Em Marabá muitos comerciantes e autoridades viajavam a negócios, principalmente para Belém, inclusive levavam muita carne nestas viagens, produzida por dois grandes matadouros, um do Nagib Mutran e outro do Miguel Pernambuco. Ouvi um relato de uma queda deste modelo em Marabá e o piloto, estava sozinho, conseguiu sair sem ferimentos.
O Marabazinho era uma rua onde hoje é a Orla do Rio Tocatins, no entanto, nas proximidades da Mangueira era uma fazenda e lá foi construído um campo de pouso na Mangueira (hoje parte do bairro Santa Rosa), lá pousava o tipo de aeronave considerada como das mais seguras. O Douglas DC-3 avião bimotor de fabricação americana, também foi muito utilizada na Segunda Guerra Mundial, revolucionou o transporte de passageiros nas décadas de 1930 e 1940. A Força Aérea Brasileira utilizou uma versão (C-47) do DC-3 até o início de 1980.
Em Marabá o DC-3 servia-se do aeroporto de terra do Marabazinho, de propriedade particular, muitos voos foram utilizados, levavam produtos desta terrinha, nossa carne, nossa gente, um saudosista destas viagens foi o nosso querido amigo Wilson Barros, que conhece e é apaixonado pela história de Marabá.
Quase me esqueço, havia ou ainda há? Não sei, há muito que não viajo por aquelas bandas, nada tenho para fazer por lá. Havia, então, um modelo DC-3 na Serra dos Carajás (foto ao lado), avião grande que foi aposentado em 1982, em 2012 essa aeronave completou 70 anos de fabricação e é um dos cartões postais da cidade.
O Dr. Francisco de Souza Ramos era o prefeito e participou da inauguração do campo de pouso do Amapá em 1935. Era um campinho de terra batida e lá pouso um avião monomotor de estrutura metálica e lona impermeável, motor Waco CS0 CS-27, do Correio Aéreo Militar, pilotado pelo Coronel Lisias Rodrigues e o mecânico Sargento Soriano.
Brasil Monteiro relata que Getúlio Vargas no terceiro trimestre de 1950, desceu no bairro do Amapá num avião DC-10 da Força Aérea e durante visita à nossa cidade prometeu a construção de uma ponte sobre o rio Itacaiúnas. Dois anos depois, aquele campo de pouso passou a servir ao pequenino avião monomotor revestido de lona impermeável que Plínio Pinheiro comprara para realizar seu trabalho assistencial as áreas cobertas de castanheiras.
NUNES, Francisco Ostácio da Silva. Morador antigo do Bairro Amapá, entrevista realizada em 16 de maio de 2017.
Em 1937, segundo Monteiro, pousava mais um avião, um bimotor, dele desembarcaram vários passageiros que ficariam no porto da Casa Medeiros, gerenciada por Américo Mendes, que acumulava mais uma gerência, essa outra da empresa aérea Condor.
Na aviação civil brasileira foi operado por várias empresas: Cruzeiro do Sul, Panair, Aero Geral, Viação Aérea Santos Dumont, Itaú e Transportes Aéreos Bandeirante. Na Amazônia atendia mais de 40 cidades e no litoral. Também foi de uso da Força Aérea Brasileira para combater prováveis submarinos em nosso litoral, na Grande Guerra. Em Marabá muitos comerciantes e autoridades viajavam a negócios, principalmente para Belém, inclusive levavam muita carne nestas viagens, produzida por dois grandes matadouros, um do Nagib Mutran e outro do Miguel Pernambuco. Ouvi um relato de uma queda deste modelo em Marabá e o piloto, estava sozinho, conseguiu sair sem ferimentos.
Voos do DC-3 no Marabazinho
O Marabazinho era uma rua onde hoje é a Orla do Rio Tocatins, no entanto, nas proximidades da Mangueira era uma fazenda e lá foi construído um campo de pouso na Mangueira (hoje parte do bairro Santa Rosa), lá pousava o tipo de aeronave considerada como das mais seguras. O Douglas DC-3 avião bimotor de fabricação americana, também foi muito utilizada na Segunda Guerra Mundial, revolucionou o transporte de passageiros nas décadas de 1930 e 1940. A Força Aérea Brasileira utilizou uma versão (C-47) do DC-3 até o início de 1980.
Em Marabá o DC-3 servia-se do aeroporto de terra do Marabazinho, de propriedade particular, muitos voos foram utilizados, levavam produtos desta terrinha, nossa carne, nossa gente, um saudosista destas viagens foi o nosso querido amigo Wilson Barros, que conhece e é apaixonado pela história de Marabá.
Quase me esqueço, havia ou ainda há? Não sei, há muito que não viajo por aquelas bandas, nada tenho para fazer por lá. Havia, então, um modelo DC-3 na Serra dos Carajás (foto ao lado), avião grande que foi aposentado em 1982, em 2012 essa aeronave completou 70 anos de fabricação e é um dos cartões postais da cidade.
Campo de pouso no Amapá
O Dr. Francisco de Souza Ramos era o prefeito e participou da inauguração do campo de pouso do Amapá em 1935. Era um campinho de terra batida e lá pouso um avião monomotor de estrutura metálica e lona impermeável, motor Waco CS0 CS-27, do Correio Aéreo Militar, pilotado pelo Coronel Lisias Rodrigues e o mecânico Sargento Soriano.
Brasil Monteiro relata que Getúlio Vargas no terceiro trimestre de 1950, desceu no bairro do Amapá num avião DC-10 da Força Aérea e durante visita à nossa cidade prometeu a construção de uma ponte sobre o rio Itacaiúnas. Dois anos depois, aquele campo de pouso passou a servir ao pequenino avião monomotor revestido de lona impermeável que Plínio Pinheiro comprara para realizar seu trabalho assistencial as áreas cobertas de castanheiras.
Fontes pesquisadas:
MONTEIRO, João Brasil. Mair-abá - Coração de Mãe, Edson Graf, págS.109-114 e 143-146. Marabá, 2006.NUNES, Francisco Ostácio da Silva. Morador antigo do Bairro Amapá, entrevista realizada em 16 de maio de 2017.
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