quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Visibilidade aos atrativos turísticos

Crédito: FAU USP

É preciso diversificar a oferta e ampliar a visibilidade dos pontos turísticos, oportunizar o desenvolvimento da atividade turística, explorar o potencial e a demanda do município e oferecer serviços seguros e saudáveis. Os atrativos precisam ser apresentados e reconhecidos como importantes para toda a sociedade e capitalizados pelo setor empresarial. A dificuldade em Marabá, a mais importante é a falta de estrutura, muitos atrativos ainda não se encontram prontos. Ainda não temos placas de sinalização na cidade, elas, além de identificar, agrega valor e torna o local marcado para o turista que passar pelo local.


O Veraneio de 2017 teve uma programação oficial, infelizmente recebi em forma de imagem e teria que digitar todo o texto. Até solicitei na forma de texto e não recebi, assim, não pude divulgar nada. Mas, a comunicação não foi boa, queria divulgar e não tive chances. A prefeitura colocou apenas uma placa pequena em meio as pistas do trevo de acesso à Marabá Pioneira. Passei por lá várias vezes e em uma delas vi a pequena placa. Daí, e fácil imaginar que o turismo na cidade ainda se encontra enfraquecido, adormecido.




A gestão turística ainda não começou

Estamos no meio de agosto de 2017 e até agora o turismo não mostrou a cara. Os eventos continuam com pouca divulgação e muito em cima da hora. Até o momento os protagonistas ainda não descobriram como superar o abismo que há entre gestão pública e privada. De um lado a justificativa da crise e da falta de recursos, de outro, a falta de um coletivo que seja capaz de propor ideias a serem seguidas pelo setor público. O privado é quem precisa apresentar propostas que atendem seus anseios de atrair visitantes para a cidade e ofertar e que, chegando por aqui, se distribuam em todos os pontos e que se hospedem, se alimentem e façam compras. Mas, ainda precisamos do primeiro passo.



Potencializar e dar visibilidade

Olhando o que temos, não dá para acreditar que todas as coisas serão melhoradas ao mesmo tempo. Eu sei que a Orla do Tocantins será totalmente reformada, recuperada à sua condição de antes, reparando-se as estruturas que há muito vem precisando de melhorias. É um grande investimento, um grande desejo da gestão, no entanto, uma reforma, como a palavra expressa re + formar significa, dá mais uma vez a forma de antes, é renovar seguindo o mesmo padrão, revitalizar e blá, blá, blá. Acredito que ficará nova com as mesmas feições. A Orla está dentro de um complexo que inclui a praia do Tucunaré que vem caindo em números de banhistas, dando espaços para outras e mesmo para outras cidades como Itupiranga que avança com a praia dos Macacos que adota um padrão mais moderno, Palestina do Para, São João do Araguaia e etc.


 A aposta que faço é simples, em um espaço de um ano recuperar e oferecer pelo menos dois atrativos com uma estrutura que atenda de verdade aos anseios dos turistas, com guias, sinalização, placas informativas, conforto e melhoras no visual, pois, nenhuma visibilidade está sendo dada aos atrativos, pontos turísticos, roteiros, eventos e etc. Sei que estou entregando o ouro para quem pode fazer algo de muita importância. Turismo não funciona sem divulgação, sem folhetagem, sem folders, sem outdoor´s, sem internet, sem ser valorizado por nós mesmos. Tenho ouvido muitos reclamarem da falta de informação sobre a Casa da Cultura de Marabá, do Zoobotânico, ambos possuem materiais super interessantes e estas pessoas não sabem de seu funcionamento, os dias que abrem, os horários de funcionamento e etc. 



Está faltando a folhetaria de nossos atrativos, falta visibilidade para que se receba mais pessoas. Quando chego nos hotéis da cidade vejo nas recepções um monte de revistas alheas a nossa realidade, o jornal local (impresso), flyer´s de restaurantes e etc. Nenhum chamativo de receptivo turístico para a praia, para o Zoo, para a Casa da Cultura, nada mesmo.



Aprimorar por completo as estruturas e dar visibilidade é sair do ostracismo e divulgar incisivamente é um trabalho do turismo que vai atrair visitantes. Tenho batido nesta tecla por acreditar que ser passivo nesta atividade é um grande erro. Quando chegam os visitantes e precisam de informações o que se pode fazer? Apenas dizer que tem esse lugar, tem esse outro e que o taxista saberá levá-lo, nada mais. Ao visitante não lhe é dado um folheto, um contato ou uma imagem. Isto não é tratar bem o turista.


São ideias simples que repasso como forma de não deixar passar o assunto batido, esse canal tem a missão de informar e de passar reflexões que podem e devem ser aprofundadas. Muitos dizem que quando se está ganhando muito dinheiro as pessoas não se preocupam com os outros, mas, parece que a mesma situação ocorre quando todos estão perdendo de ganhar, ficam a espera e veem um ou outro parceiro fechar as portas. Agora é o momento de se buscar saídas. Vamos despertar!


Imagem da FAU USP
http://www.fau.usp.br/depprojeto/labim/antigo/para.htm

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